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Como está a saúde mental dos profissionais brasileiros?

Pesquisa da The School of Life com a Robert Half revela alta incidência de diagnósticos de estresse, ansiedade e burnout


13 de setembro de 2024 - 12h03

A saúde mental tem sido um desafio para 38,05% dos líderes e 46,43% dos liderados brasileiros. Estão nesse grupo profissionais que receberam diagnóstico médico de estresse, burnout ou ansiedade, assim como aqueles que não tiveram avaliação clínica, mas se sentem emocionalmente abalados.

Saúde mental dos profissionais

21,43% dos liderados e 18,20% dos líderes estão fazendo uso de alguma medicação psicofarmacológica (Crédito: fizkes_Shutter copy)

O dado é fruto da quinta edição da pesquisa do Estudo Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho, realizado pela The School of Life em parceria com a Robert Half. No levantamento, foram ouvidos 387 líderes e 387 liderados com nível superior completo e idade igual ou superior a 25 anos.

O estudo também revelou que 21,43% dos liderados e 18,20% dos líderes estão fazendo uso de alguma medicação psicofarmacológica, para aliviar sintomas de ansiedade, dormir melhor ou aumentar a produtividade. Para os pesquisadores, a alta incidência de diagnósticos relacionados a estresse e ansiedade sugerem que as condições de trabalho contemporâneas têm prejudicado a saúde física e mental dos trabalhadores.

Nesse sentido, 50,30% dos liderados reconhecem que a própria saúde mental é impactada negativamente pela maneira como a cobrança por produtividade acontece na empresa. Quando questionados sobre as habilidades importantes para contornar situações de estresse e medo no trabalho, os entrevistados citaram inteligência emocional, flexibilidade e comunicação eficaz.

Conexão entre líderes e liderados

Para se conectar com as equipes, 72,33% dos gestores afirmaram adotar conversas informais sobre questões pessoais e profissionais, feedbacks frequentes e construtivos (60,19%), e a adoção de um ambiente aberto para as pessoas expressem suas preocupações sem medo de retaliação (59,47%).

Do outro lado, 35,71% dos liderados disseram não sentir que tem proximidade com seus líderes diretos e isso afeta negativamente o desempenho, para 18,45%.

O estudo revelou ainda que 35,12% dos colaboradores já se sentiram moralmente assediados, enquanto 18,20% dos gestores admitem que, em algum momento da carreira, já praticaram assédio moral com ou sem intenção. Neste mês, o Meio & Mensagem realizou um levantamento sobre o trabalho nas agências. Confira.

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