Secom anuncia fim do contrato de assessoria com a CDN
Presidente Jair Bolsonaro confirmou a informação no Twitter e também falou em "zerar" propaganda de BB e Caixa
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Renato Rogenski
24 de janeiro de 2019 - 16h52
No final de 2018, o presidente Jair Bolsonaro já havia deixado claro que o Governo trabalhava em uma revisão de todos os seus contratos de comunicação. Na quarta-feira, 23, ele utilizou o Twitter para confirmar o final do acordo com a CDN. “O ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, anunciou o fim do contrato de R$ 30 milhões/ano com assessoria de imprensa internacional”, escreveu.
Desde 2009 a empresa atende a Secretaria Especial de Comunicação Especial (Secom) no relacionamento com a imprensa fora do País e, ao final de 2014, venceu uma nova licitação, com contrato de cinco anos, que poderia ser renovado até o final de 2019. Agora, a assessoria de imprensa segue apenas com o contrato que tem com o antigo Ministério da Cultura, recém incorporado pelo novo Ministério da Cidadania.
Na visão de Inácio Muzzi, VP da CDN em Brasília, a não renovação do contrato de licitação não representa exatamente uma surpresa para a companhia de comunicação corporativa. “Já íamos para o quinto e último ano de contrato, que pode ou não se renovar anualmente. Além disso, toda vez que entra um novo governo há um risco inerente de um rompimento, já que cada um tem as suas próprias políticas e seus instrumentos de comunicação”, afirmou.
Ainda nas redes sociais, Bolsonaro também falou sobre as verbas publicitárias dos bancos estatais. “Além disso, zeramos os custos com propaganda da Caixa e BB neste início de governo e pretendemos encerrar de maneira justa e enxuta!”. Procurada, a Secom ainda não explicou se esse ato de “zerar” custos se refere ao momento, ou se essa será a linha estratégica do Governo de agora em diante.
Enquanto a Caixa é atendida por Artplan, Nova/SB e Propeg, as agências Lew’Lara e WMcCann cuidam da comunicação do Banco do Brasil. A Nova/SB afirmou não ter recebido nenhuma comunicação do Governo sobre o assunto. Lew’Lara, WMcCann e Artplan preferiram não comentar as declarações da presidência. A Propeg ainda não respondeu.
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