SRCOM e sua fábrica de sonhos
Com foco na emoção, empresa, que construiu história no mercado de eventos, prepara projetos olímpicos e paralímpicos
Com foco na emoção, empresa, que construiu história no mercado de eventos, prepara projetos olímpicos e paralímpicos
Teresa Levin
13 de novembro de 2015 - 11h50
Ela está no mercado há mais de 25 anos trabalhando com emoção, buscando inspirar quem participa de seus eventos. Em projetos de branded experience para as mais diversas marcas, como Coca-Cola, Tim, Bradesco Seguros, Danone, O Boticário e Motorola, entre outras, a SRCOM busca sempre este sentimento em seu público. Mas é também a emoção que ela quer explorar em eventos públicos como o Réveillon de Copacabana, realizado pela empresa há oito anos; as Fifa Fan Fest, promovidas durante a Copa do Mundo em Copacabana, e em outros que virão logo a frente.
Ao lado da italiana Film Master Group, é a SRCOM quem desenvolve as cerimônias olímpicas e paralímpicas, de abertura e encerramento de ambos os jogos, trabalhos que já estão a pleno vapor há alguns meses. E ainda está a frente do Revezamento da Tocha, que promete arrebatar o País passando por mais de 300 cidades a partir de maio do ano que vem com o principal símbolo olímpico.
Abel Gomes, cenógrafo por formação e sócio da SRCOM, é o supervisor criativo das cerimônias, tanto dos Jogos Olímpicos quanto Paralímpicos. Nas Olimpíadas, ele está a frente de um grupo que conta com Andrucha Waddington, Daniela Thomas e Fernando Meirelles. A produção executiva está a cargo de Marco Balich, da Film Master Group. Já nas Paralimpíadas, o time criativo a frente das cerimônias é formado por Fred Gelli, Marcelos Rubens Paiva e Vik Muniz, com produção executiva de Flavio Machado, vice-presidente executivo e sócio da SRCOM.
Os quatro espetáculos contarão com uma equipe de 800 voluntários e 250 pessoas envolvidas na produção. Os números são grandiosos: serão 10 mil figurinos, três mil kg de pirotecnia e dois mil canhões de luz. A expectativa é que sejam necessárias mais de 400 mil horas para colocar tudo de pé. A ideia é que as cerimônias olímpicas sejam muito brasileiras, como um showcase do País. Já no caso das Paralímpicas, Machado destaca o poder destes jogos, as vezes sub valorizados. “Ele emociona e comove as pessoas, lança um novo olhar sobre este assunto. É um evento muito inspirador e transformador, vamos ressaltar isso”, conclui.
Hoje a SRCOM conta com cerca de 150 funcionários fixos, sendo parte no Rio de Janeiro e parte em São Paulo. Entre seus sócios estão Sheila Roza, Abel Gomes, Flavio Machado, Paulo Cesar Ferreira e Guili Alves de Lima.
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