Assinar

As 39 tendências para o ano de 2023, segundo a TBWA

Buscar

As 39 tendências para o ano de 2023, segundo a TBWA

Buscar
Publicidade
Comunicação

As 39 tendências para o ano de 2023, segundo a TBWA

Relatório Edges 2023, realizado pela Blacklash, central de inteligência da TBWA, indica pontos de atenção culturais e comportamentais para os próximos meses


23 de março de 2023 - 6h00

Acompanhar o consumidor não tem sido uma tarefa fácil. Em um mundo em constante mudança, o comportamento e a cultura são determinantes para guiar melhores decisões. A Blacklash, central de inteligência da TBWA alimentada por uma rede global de mais de 300 observadores em mais de 70 escritórios da rede, se propõe a investigar esses movimentos.

Tendências TBWA

(Crédito: Yuganov Konstantin/Shutterstock)

Para 2023, a unidade identificou, entre diversos países e públicos, 39 tendências (chamadas de Edges). O guia tem a intenção de proporcionar às marcas alguns critérios que deverão mover os negócios não só neste ano, mas no longo prazo. Confira alguns destaques:

Criatividade artificial: passando pela revolução da inteligência artificial, a tecnologia deve revolucionar processos criativos, bem como acelerar as discussões sobre propriedade, valor e definição do que é real. Os novos processos criativos colocam em pauta o fazer artístico, designs dinâmicos, prompts personalizados e gerações que migram para conteúdos em vídeo alimentados pela IA. A recomendação é que as ferramentas sejam usadas para inspiração, bem como possibilita a democratização da criatividade e abre novos caminhos para a eficiência.

Corrida dos dados: o endurecimento de políticas relacionadas à privacidade de dados vai continuar sendo significativo para as empresas. Dessa forma, quem detém dados está em vantagem. A preparação para um futuro livre de cookies deverá moldar a forma com a qual a publicidade é feita, com seu início marcado para 2024, de acordo com o Google. O horizonte deverá vislumbrar um mecanismo em que os consumidores possam visualizar a quantificar o acesso aos próprios dados, e decidir como as informações serão usadas – tendo até a possibilidade de comercializá-las.

Despertar ativista: com ações socioambientais sendo cada vez mais cobradas de marcas, há a tendência da emersão de negócios que tem o ativismo em seu core. Os exemplos puderam ser vistos em manifestações durante a Copa do Mundo, contra políticas anti-LGBT do Catar, e marcas saindo da Rússia devido à guerra na Ucrânia em 2022. Existe ainda um fortalecimento das demandas, sobretudo vindas da Geração Z e dos millennials (entre consumidores e colaboradores), de que governos coloquem o planeta acima do lucro. Isso se estende, majoritariamente, às corporações.

Mundo feito em laboratório (“lab-made world”): carnes feitas em laboratório são só o começo. No futuro, quase tudo o que conhecemos poderá ser produzido do zero ou cultivado em laboratórios. A tendência tem um quê de responsabilidade socioambiental, uma vez que é uma alternativa à escassez de recursos e colapso de cadeias de abastecimento da população. Extrapolando a produção de alimentos, a ciência será capaz de solucionar problemáticas da medicina, como a dificuldade de realizar transplante de córnea; criação de diamantes “artificiais” e até mesmo desenvolver bebês em um laboratório a partir da sofisticação de técnicas de fertilização in vitro. Contudo, ainda é preciso entender barreiras, melhorar a educação do público acerca do tema e auditar os processos de manufatura.

Dinheiro em xeque (Money out loud): nos próximos anos, o dinheiro não será mais um tabu. Com movimentos que defendem a transparência de salários e maior acesso à educação financeira, o capital deverá desempenhar papéis diferentes na vida da sociedade. Novos negócios poderão surgir, como bancos voltados para o lifestyle (como é o caso do OCBC Bank, de Cingapura) e a “reabilitação” daqueles que tiveram más experiências com criptomoedas poderão entrar em pauta. A questão da transparência se intensifica, com empresas tendo que ser mais francas em relação a seus números.

O report também aposta em:

Debates sobre o corpo (Body Debates)

Aftermarket cirtuclar (Circular aftermarket)

Crédito climático (Climate Credit)

Em busca de conexão (Connection quest)

Conveniência consciente (Conscious Convenience)

Movimento Counter Cancel

Drible da crise (Crisis Hacking)

Revisão da morte (Death Undone)

Utopias do futuro (Future Utopias)

Gap Collapse

Regras de gênero (Gender Rules)

O hedonismo na saúde (Health Hedonism)

Helicopter Tech

Design inclusivo (Inclusive by Design)

Kinder Cult

Realidade líquida (Liquid Reality)

Manutenção da mente (Mind Maintenance)

Mood Geisting

Neocoletivismo (Neo-Collectivism)

Naturalistas da próxima geração (Next-Gen Naturalists)

Odd-ysseys

Anatomia otimizada (Optimized Anatomy)

Políticas de plataformas (Platform Politics)

Play It Forward

Rewild Resilience

A volta das “raízes” (Roots Revival)

Liberação sexual (Sexual Liberation)

Em busca da estabilidade (Stability Pursuit)

Stealth Mode

Travel Right

Unglossed

Wealth Hacking

Os limites do trabalho (Work-Life Boundaries)

Zero Out

Mais detalhes e considerações sobre as tendências podem ser encontrados no relatório.

Confira também o que é o evento Maximidia e a cobertura completa do Meio & Mensagem.

Publicidade

Compartilhe

Veja também