As 100 tendências que impactarão negócios e cultura em 2025
Relatório anual da VML define 2025 como o ano do paradoxo, no qual o consumidor abraça tecnologia e longevidade, mas espera mais humanidade e criatividade
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Meio & Mensagem
23 de janeiro de 2025 - 17h34
A 11ª edição do relatório global da VML “The Future 100” apresenta 100 tendências que impactarão negócios e cultura nos próximos anos. O mapeamento tem base nos resultados em uma pesquisa anual, realizada em 14 mercados globalmente, incluindo o Brasil.
O estudo indica aspirações conflitantes: medo pelo futuro, mas esperança na sociedade; vida mais simples versus experiências fora deste mundo; e inovação digital, ao mesmo tempo, busca pelo analógico.
Além disso, o levantamento mostra que, globalmente, as três principais preocupações das pessoas são: custo de vida; violência e crime; e guerra e agitação. Com isso, o relatório concluiu que o estresse é um grande desafio para o ser-humano, e que o desejo pela desaceleração, encontrado no ano passado, evoluiu para uma busca proativa pelo autoconhecimento e descoberta de novas escolhas de estilo de vida.
Quase que como consequência disso, os consumidores estão priorizando gastos com saúde e bem-estar e cortando custos em algumas áreas, além das necessidades básicas. Quase 70% dos entrevistados da pesquisa apontaram que estão “procurando ativamente comprar ou possuir menos coisas”, que se coloca como um desafio para as marcas.
O relatório da VML define 2025 como o ano do paradoxo, no qual o consumidor ao mesmo tempo em que abraça tecnologia e longevidade, espera mais humanidade e criatividade. O estudo tem pontos em comum sobre a mudança do conceito de realidade, que prioriza a intuição, estendendo as capacidades humanas e novas abordagens para a economia criativa que consideram os benefícios da tecnologia para abrir espaço para buscas mais imaginativas.
Um dos pontos levantados pelo relatório é que a sociedade está ativamente criando novas realidades. Apesar disso, o estudo mostra que 67% da geração Z afirma gostar da ideia de escapar para uma outra realidade por meio da tecnologia. Essa primeira tendência se chama Reality Shift e reflete o desejo de controle e otimismo em um mundo caótico.
A tendência Dark matter em relação com isso, uma vez que em meio à turbulência política e ao colapso climático, indica que as pessoas estão buscando conforto no desconforto, uma vez que estão se aprofundando em histórias sombrias e experiências que oferecem uma forma de catarse e um mecanismo de enfrentamento.
Tecnologia, como a IA, e inovação em diferentes frentes de consumo estão estendendo os limites entre vida e morte, tornando a vida eterna quase que uma realidade no reino digital. Esse conceito se apresenta nas tendências: Grief tech e Digital immortality.
Com isso, de acordo com o relatório, hubs de clínicas domiciliares aparecem como tendência, possibilitam cuidados de saúde autogerenciados, disrupções na cultura dos coquetéis a favor de outra tendência, de Elixir bars e de retiros Blue Zone, tendência que combina hospitalidade e práticas baseadas em evidências de longevidade.
O levantamento mostra ainda que a evolução de alimentos funcionais e ingredientes pode impactar os hábitos de compras online e de supermercado de quem deseja cozinhar com óleo de algas, erva-do-pato e makhana e explorar nutrição personalizada através de lanches circadianos, outra tendência apontada pela pesquisa.
Sob o nome Destination solitude, outra tendência revela que todas as gerações, principalmente a Z, estão adotando a viagem solo para autodescoberta e tendências contrastantes, como as saunas sociais e Agrihoods, oferecem um novo senso de comunidade e pertencimento por meio de interesses e valores compartilhados.
Ao escolherem a tendência Otherhood em vez da maternidade, mulheres e pessoas não-binárias estão assumindo maneiras alternativas de criar conexões significativas e construir redes de apoio sem filhos. Agora, elas estão encontrando realização em amizades fortes, famílias escolhidas e parcerias platônicas.
Impulsionada pela IA, está surgindo uma nova geração de criadores. Embora 76% dos entrevistados acreditem que a tecnologia nunca substituirá totalmente a criatividade humana, materializada pela tendência Made by humans, as ferramentas de IA estão permitindo um acesso mais amplo à expressão criativa.
A explosão de conteúdo gerado pelo usuário desencadeia uma nova economia de curadores, tendência, onde formadores de opinião e influenciadores guiam seus seguidores por um dilúvio digital, separando o insosso do brilhante.
A 11ª edição do “The Future 100” da VML se baseou em uma pesquisa proprietária realizada com 13.961 pessoas, de 14 mercados, incluindo Argentina, Austrália, Brasil, China, Colômbia, Japão, México, Tailândia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.
Além das macrotendências apresentadas, o relatório foca em 10 setores: Cultura, Tecnologia, Viagens e Hospitalidade, Marcas e Marketing, Alimentos e Bebidas, Beleza, Varejo, Luxo, Saúde e Bem-Estar, e Inovação. Confira o relatório completo aqui.
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