O consumo na era da influência e da inteligência artificial

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Evento ProXXIma

O consumo na era da influência e da inteligência artificial

Com novas ferramentas para oferta e venda de produtos, marcas encontram novas formas de se conectar com o consumidor


5 de junho de 2024 - 15h19

Claudine Bayma, Kwai Brasil, e Manoella Fidalgo, Pinterest, falam sobre as dinâmicas de consumo nas plataformas (Crédito: Eduardo Lopes/Imagem Paulista)

Claudine Bayma, Kwai Brasil, e Manoella Fidalgo, Pinterest, falam sobre as dinâmicas de consumo nas plataformas (Crédito: Eduardo Lopes/Imagem Paulista)

A dinâmica de consumo mudou e, com isso, a jornada do cliente, até chegar ao fator decisor da compra, se alterou também. Dentro desse contexto, os influenciadores se tornaram assets importantes quando se trata de conexão com os consumidores.

Assim, as plataformas precisaram encontrar formas de serem a ferramenta necessária para a evolução da relação entre creators e marcas para que isso não seja uma interrupção para o usuário e sim, parte da conversa.

No Pinterest isso aconteceu há cerca de três anos, com a criação de sua área de ads, que se tornou um lugar para que as marcas conseguissem fazer parte da jornada do cliente quando ele está buscando soluções e inspirações para seus anseios.

Já no Kwai, existe uma gama de ferramentas e opções para que as marcas façam parte da passagem do usuário pela rede. Isso pode acontecer de forma direta, com uma campanha patrocinada, indireta dentro de um conteúdo do telekwai, ou por meio de lives com influenciadores.

Para Claudine Bayma, general managing director do Kwai Brasil, a pandemia aumentou o consumo por meio das redes sociais. “A pandemia só fez crescer o consumo e aumentar a cadeia produtiva é uma área que vem crescendo muito. Esse é um mercado crescente e uma nova era de consumo de mídia e bens consumos e serviços também”, avaliou a executiva, durante o Proxxima 2024.

E para manter essa rotina de consumo, as empresas de mídia começaram a prestar atenção no comportamento dos usuários, em especial aos pertencentes à Geração Z. Esse público tem uma forma peculiar de acompanhar e consumir.

“A geração Z tem uma maneira especial que é como curadoria de conteúdo. A geração z tem um movimento de mais imediatismo. O conteúdo precisa responder de mentira mais rápida essa busca” disse Manoella Fidalgo, líder de marketing de produto, LATAM e Canadá do Pinterest. A executiva completou explicando que, apesar dessa inspiração, a plataforma tenta avaliar e absorver a forma de consumo dos diversos públicos que estão na rede.

Esse comportamento faz parte de um movimento estratégico de entender qual é o desafio da marca, o que ela busca comunicar e qual é a melhor solução dentro das possibilidades para apresentar a esses anunciantes.

Isso é importante para dar um direcionamento certeiro para essa comunicação. “O intuito da plataforma é servir conteúdo, e entregar o maior número possível dentro daquele do mundo daquele usuário. Estamos sempre olhando e tentando trazer mais criadores mais ofertas de conteúdo possíveis para esse target”, disse Claudine.

Tecnologia na dinâmica do mercado

Além da mudança nas estruturas das plataformas, o avanço do uso de inteligência artificial também é fator impactante na produção de conteúdo. Os talentos já começaram a se aproximar de recursos tecnológicos e as agências dão passos para a estruturação desses recursos no desenvolvimento de campanhas.

Existe, nesse caso, uma preocupação sobre como implementar a IA para que ela seja uma facilitadora nos processos, principalmente, para deixar o influenciador mais livre para conseguir criar, além de fomentar a criatividade.

“O marketing de influência ainda está em processo de evolução. Precisamos das mãos das agências, das marcas e dos creators. Temos que usar a tecnologia para melhorar o que nos impede de evoluir criativamente” avaliou Thiago Bispo, diretor de negócios da BR Media Group.

Do lado dos influenciadores, esses recursos podem ser importantes facilitadores em alguns processos logísticos para a criação. No entanto, Julio Beltrão, diretor artístico da Mynd, chama atenção para a democratização dessa tecnologia.

Além da disponibilidade dos recursos, a educação sobre como usar precisa chegar em todas as camadas de profissionais. “Você tem que dar as ferramentas necessárias para o influenciador fazer isso. As vezes esquecemos o básico temos que olhar para as pessoas. O influenciador micro e nano que não consegue pagar pode não conseguir fazer tudo”, afirmou.

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