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Evento ProXXIma

O poder do convencimento no e-commerce

Live commerce e social commerce impulsionam engajamento nas compras online e auxiliam as marcas no comércio digital


1 de junho de 2023 - 14h41

Raphael Pinho, da Spark, e Rodrigo Farah, da Shopee, falam sobre as tendências de commerce (Crédito: Eduardo Lopes / Imagem Paulista)

Raphael Pinho, da Spark, e Rodrigo Farah, da Shopee, falam sobre as tendências de commerce (Crédito: Eduardo Lopes / Imagem Paulista)

Entre as tendências de consumo, empresas focadas em e-commerce ganharam impulso durante a pandemia. O vírus da Covid-19 afastou os consumidores das lojas físicas e do entretenimento. Durante esse período, as varejistas digitais desenvolveram uma nova forma de unir consumo e entretenimento: o live commerce e o social commerce.

Através de lives com cantores ou criação de conteúdo com influenciadores, as marcas conseguiram angariar a atenção e engajamento do consumidor. Esse movimento acabou impulsionando o consumo no comércio digital.

Durante a programação de live commerce, as marcas oferecem cupons de descontos, promoções e benefícios para quem está acompanhando o conteúdo. Além disso, esse conteúdo também oferece a opção de gamificação para que o cliente conquiste os benefícios. Isso também atraí a atenção e conecta o consumidor com o conteúdo que está sendo exibido.

Segundo Rodrigo Farah, head de brand da Shopee, a última live rendeu à empresa uma venda quatro vezes maior que um período comum. “Produzimos as nossas próprias live e realizamos uma série de ações. Os vendedores têm a oportunidade de fazer as suas lives e alavancar as suas vendas”, afirmou, durante o ProXXIma 2023.

Influência em evidência no commerce

A presença de influenciadores como curadores de produtos ou mesmo como brand lovers das marcas também é uma estratégia importante para as empresas de e-commerce. Esses profissionais conseguem se conectar com a sua comunidade e ampliar o alcance desses players, fazendo com que mais pessoas conheçam os benefícios oferecidos.

Para que essa estratégia funcione, o founder e CEO da Spark, Raphael Pinho, explica que é preciso mesclar o perfil de profissional que atuará nessa forma de comunicação. “Ter influenciadores que têm o papel de ser o rosto e conseguir reputação do produto e tem outros que têm o papel de conversão”.

Nesse caso, as marcas conseguem identificar, dentro das comunidades, os advogados da marca. O crescimento desse perfil de consumidor é algo eficiente quando bem usado pela empresa que se conecta com pessoas que concordam com a essência da marca.

Tecnologia em prol do consumo

Recentemente a Microsoft anunciou a inclusão do ChatGPT no seu sistema de busca, o Bing. Com isso, a experiência de busca na plataforma mudou. A partir de então, os usuários conseguem fazer buscas mais personalizadas e até mesmo mandar um produto diretamente para o seu carrinho.

Isso acontece porque a tecnologia é treinada para entender o comportamento do consumidor. Marcondes Farias, diretor de produto da Microsoft, explica que a inteligência artificial consegue ajudar a tornar palpável algo que está apenas na ideia do consumidor. Além disso, o executivo afirma que, até mesmo a forma de produzir uma campanha e a comunicação mudará para essas empresas.

“A experiência de busca mudou. A forma como você delimita o que está buscando mudou, e as questões de SEO também. O CRM morreu. Vamos ter um olhar completamente diferente”, diz.

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