Carlos Pitchu deixará a Natura
Executivo está na companhia há dois anos e a presidência de mídia, conteúdo e comunicação que ele comanda será extinta, seguindo projeto de reestruturação da companhia
Executivo está na companhia há dois anos e a presidência de mídia, conteúdo e comunicação que ele comanda será extinta, seguindo projeto de reestruturação da companhia
Roseani Rocha
13 de outubro de 2022 - 19h00
Pitchu atuou como executivo da Natura por dois anos e meio, mas trabalhava para a marca antes, em agência, num total de dez anos de relacionamento que pode continuar, agora em novos formatos de parceria (Crédito: Divulgação)
Na Natura & Co desde abril de 2020, quando passou a ocupar uma vice-presidência que até então não existia na companhia, a de Mídia, Conteúdo e Comunicação, Carlos Pitchu deixará a companhia. O movimento acontece após a Natura ter anunciado a chegada de Tatiana Ponce (ex-Grupo Beiersdorf/Nivea) para o cargo de CMO, com foco em Brasil e América Latina, substituindo Andrea Alvares, que deixou a companhia, e segue um movimento de simplificação de estruturas iniciado com a chegada do CEO da Natura & Co, Fábio Barbosa, em junho.
“Foi uma decisão muito conjunta e que estou ajudando a construir. Não serei substituído por ninguém”, afirma Pitchu. O executivo, que antes da Natura foi CEO da agência Tribal Worldwide, ficará na gigante de beleza até dezembro, fazendo a transição para a nova estrutura, “sem perder o que conseguimos conquistar”, acrescenta. Entre as conquistas, estão a entrega de campanhas integradas globais de destaque e a transformação digital da comunicação para consumidores finais e consultoras, acelerada no período de pandemia.
Paralelamente, a imprensa comenta sobre o movimento estratégico em que a Natura deverá integrar mais as operações de Avon e Natura na América Latina, sob gestão da Natura & Co Latam e, ao mesmo tempo, dar mais autonomia às demais marcas – a australiana Aesop e a The Body Shop –, com o objetivo de deixar a companhia como um todo mais leve. A decisão faz sentido com a nova orientação de deixar os negócios mais independentes, funcionando como uma holding. “São medidas necessárias e maduras que precisam acontecer para acelerar os negócios”, avalia Pitchu.
Ele diz que pensará com calma seus próximos passos, nesse período de transição, e não descarta atuar em aconselhamentos para empresas nas áreas de transformação digital, growth e construção de marcas ou mesmo empreender – posição na qual inclusive pode continuar a trabalhar com a Natura, mas não mais preso à companhia por uma função executiva.
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