Marcas precisam ter mais empatia, diz estudo
FCB Brasil e CO.R Inovação apresentaram resultados da pesquisa ?Empatia: A habilidade fundamental dos novos tempos? na manhã desta quarta-feira, 28, no MIS-SP
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Meio & Mensagem
28 de outubro de 2015 - 4h53
Apesar de tratar-se de um termo muitas vezes mal interpretado e pouco ressaltado, a empatia é um valor que vem ganhando cada vez mais relevância nas diversas esferas da sociedade atual. Seguindo esse raciocínio, as marcas devem concentrar cada vez mais esforços para terem uma atuação mais empática com as pessoas e o mundo. A constatação é do estudo “Empatia: A habilidade fundamental dos novos tempos”, realizado pela FCB Brasil em parceria com a CO.R Inovação, apresentado na manhã desta quarta-feira, 28, no Museu da Imagem e do Som (MIS-SP), em São Paulo.
Diferentemente da simpatia, que é externa e superficial, a empatia significa, de acordo com a pesquisa, confundir-se com a história do outro. E esse sentimento, explicou Pedro Cruz, COO da FCB Brasil, tem ganhado dimensões por meio do empreendedorismo e mobilização por causas sociais, o que sinaliza às marcas a necessidade de quebrar barreiras políticas, econômicas e subterfúgios de marketing para se tornarem mais transparentes, autênticas e comprometidas com um bem maior. “As empresas só serão empáticas quando oferecerem produtos e soluções para as pessoas”, disse o executivo.
A pesquisa, que faz parte do Trustparency, pesquisa proprietária da FCB Brasil que analisa a importância da transparência nos discursos e relacionamentos das marcas com os consumidores, constatou que a empatia é desencadeada nas pessoas a partir de três fatores: experiência, sensibilidade e karma. Enquanto as marcas empáticas conseguiriam despertar engajamento a partir dos fatores: memória, causa e propósito.
Dos 1.292 brasileiros pertencentes às classes A, B e C ouvidos pelo estudo, 48% das marcas das categorias bancos, carros e cervejas não são empáticas. Para 45% dos entrevistados, nenhuma marca de cerveja brasileira é empática, enquanto 36% e 26% dos participantes afirmaram o mesmo sobre marcas de carros e bancos, respectivamente.
A pesquisa concluiu que a percepção de empatia varia de acordo com a categoria, porém marcas associadas à diversão não são, necessariamente, consideradas empáticas pelos consumidores. Outro ponto-chave do levantamento é de que as questões do dia-a-dia são onde as marcas podem se posicionar para serem empáticas. “É um oceano de oportunidades para as marcas se comunicarem com as pessoas”, avaliou Cruz.
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