Repercussão antecipa segunda fase de campanha

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Luiz Gustavo Pacete
6 de janeiro de 2017 - 9h02

gente boa

A polêmica gerada pela campanha “Gente boa também mata”, encomendada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e veiculada pelo Ministério dos Transportes, antecipou em três dias a segunda fase da comunicação. A partir desta sexta-feira, 6, serão veiculados novas peças de mobiliário urbano e, na sequência, outros quatro vídeos, que ficarão em evidência até o carnaval.

Criada pela agência nova/sb, a campanha tinha, desde o início, o objetivo de chamar a atenção e causar impacto e sofreu críticas por parte do público por associar boas ações, como salvar animais e plantar árvores, à morte. Houve uma pesquisa, tanto do cliente como da agência, para identificar que campanhas que adotavam tons anteriores como “Se beber, não dirija” não surtiriam o efeito necessário isoladamente. No total, foram investidos R$ 10 milhões.

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De acordo com o Ministério dos Transportes, o objetivo da campanha é abordar as cinco atitudes que são consideradas mais perigosas para o trânsito: embriaguez, velocidade, ultrapassagens irregulares, uso de celular e associar pessoas que praticam boas ações, mas que se, imprudentes ao volante, também podem matar. O tema está repercutindo internacionalmente, veículos como a emissora italiana Rit e o canal latino nos Estados Unidos Univision estão associando à campanha a outros casos de publicidade que utilizam a “polêmica” como principal recurso, como aconteceu com a Benetton, em 2011.

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