Paulo Giovanni se despede da Leo Burnett
Com a saída do chairman, os copresidentes Marcelo Reis e Marcio Toscani passam a se reportar diretamente ao COO do Publicis Communications, Justin Billingsley
Com a saída do chairman, os copresidentes Marcelo Reis e Marcio Toscani passam a se reportar diretamente ao COO do Publicis Communications, Justin Billingsley
Alexandre Zaghi Lemos
7 de fevereiro de 2017 - 21h24
Evento realizado na noite desta terça-feira, 7 de fevereiro, no Baretto, em São Paulo, oficializou a saída do chairman Paulo Giovanni da Leo Burnett Tailor Made. Com isso, os copresidentes Marcelo Reis e Marcio Toscani, no posto desde outubro de 2014, passam a se reportar diretamente ao COO do Publicis Communications, Justin Billingsley. Reis acumula o posto de CCO, e Toscani, de COO.
Nos últimos anos, Giovanni preparou sua sucessão e escolheu Reis e Toscani para substituí-lo no comando da agência. “Marcelo Reis e Marcio Toscani formam uma liderança incrivelmente talentosa para os negócios, com um grande olhar para a criatividade”, elogia Giovanni. “Nestes seis anos de união entre a Leo Burnett e a Tailor Made, a Leo no Brasil conquistou reputação internacional de qualidade criativa e consistência na construção de marcas. Fico feliz por deixar uma agência estruturada e fortalecida”, complementa.
“Temos muito a agradecer a Paulo Giovanni por sua brilhante contribuição, que certamente ficará na história da Leo Burnett Tailor Made. Entendemos sua decisão de trilhar novos desafios profissionais e acreditamos que este ciclo termina respaldado em uma parceria feliz, produtiva e pautada por muito profissionalismo”, ressalta o COO global Justin Billingsley.
Com 51 anos de atuação na área de comunicação, sendo 44 deles no mercado de agências, Paulo Giovanni é um dos principais nomes da história da publicidade brasileira. Sua saída da Leo Burnett Tailor Made representa o fim de um ciclo vitorioso iniciado em 2011, quando o Publicis Groupe comprou a sua ainda incipiente Tailor Made e à adicionou ao escritório brasileiro da Leo Burnett, que vivia uma crise na época.
Sob a liderança de Giovanni, a Leo ganhou novo fôlego, clientes importantes e posição entre as mais criativas da publicidade brasileira. O sucesso abriu espaços para ampliação de sua atuação no Publicis Groupe. Acumulando a função de chairman da Leo Burnett Tailor Made com a do grupo Publicis Worldwide Brasil (PWW), Giovanni conduziu um amplo processo de consolidação de agências da holding francesa no Brasil. Em especial, a fusão entre a DPZ e a Taterka, que resultou na atual DPZ&T. Também esteve à frente do apontamento de novas lideranças não só na DPZ&T, mas ainda na Publicis Brasil, na Talent e na digital AG2 Nurun.
Curiosamente, Giovanni é o seu primeiro nome, mas passou a ser usado como sobrenome do artístico Paulo quando iniciou a carreira de radialista, no final da década de 1960, na Rádio Imperial de Petrópolis. Depois, ele passou pelas rádios Tupi e Globo, foi galã de fotonovelas e apresentador de programas nas TVs Globo, Bandeirantes e Manchete. Em 1973, lançou a agência Giovanni, no Rio de Janeiro. Em 1989, deixou o rádio e a TV e concentrou-se na agência, que ganhou a FCB como sócia em 1998. Em 2007, se desligou da empresa, mas seu nome permaneceu na marca até 2014 – quando ele já era CEO da concorrente Leo Burnett Tailor Made.
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