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Comunicação

Grey oficializa copresidência e mira estabilidade

Márcia Esteves e Rodrigo Jatene trabalham para qualificar a entrega criativa da agência


16 de outubro de 2017 - 9h06

Márcia Esteves e Rodrigo Jatene dividem o comando da agência (Crédito: Divulgação)

A sala da presidência da presidência da Grey teve alta rotatividade nos últimos dois anos. Em outubro de 2015, Walter Longo, que vinha comandando a operação do Grupo Newcomm há algum tempo, deixou a casa e, um tempo depois, abraçou a direção geral da Editora Abril. Assim que sua saída foi oficializada, a Grey escolheu Sérgio Prandini para o posto de CEO. Vice-presidente executivo da agência, Prandini recebeu a missão de comandar toda a gestão. Seu tempo no cargo, no entanto, foi curto. Em janeiro de 2017 o Grupo Newcomm oficializou a saída do CEO da operação e comunicou que, a partir daquele momento, o comando da agência seria dividido entre Marcia Esteves, a chief operating officer (CCO) e Rodrigo Jatene, chief creative officer (CCO).
Dez meses depois de terem recebido o bastão, Jatene e Márcia convidaram clientes, parceiros e colegas do mercado para um evento, na semana passada, cuja proposta era oficializar aquilo que, na prática, já acontecia. Ambos assumiram oficialmente a copresidência da Grey e declararam planos de, finalmente, estabilizar a companhia e colocar a operação brasileira entre as mais importantes da rede no mundo.

Quando Prandini assumiu a gestão, Jatene e Márcia já haviam ganhado funções mais estratégicas. Ainda em 2015, ambos se uniram para desenhar um plano de ação para os três anos seguintes. “Criamos estratégias para rever toda nossa estrutura e posicionamento interno a fim de tornar a Grey no Brasil uma referência criativa tal como ela possui em outros mercados. Estudamos cada um de nossos clientes, contamos com apoio de uma consultoria e desenhamos o que precisávamos fazer para, até 2018, qualificar a entrega criativa, ampliar o faturamento e modificar a reputação da Grey diante do mercado”, relembra Marcia Esteves.

Os frutos do trabalho começaram a aparecer em 2016 e, segundo a dupla, desabrocharam efetivamente neste ano, que deve entrar para a história como o período de maior crescimento da Grey no Brasil, com ampliação de 40% no faturamento em relação ao ano anterior, segundo os copresidentes. “Quando olhávamos para a Grey há alguns anos não identificávamos trabalhos que chamassem a atenção. Começamos a mudar nossa realidade quando identificamos a importância de não produzir propaganda e, sim, criar cases que possam fazer parte da cultura e se inserir no cotidiano das pessoas”, comenta Jatene.

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