Os estreantes do Cannes Lions: Paulo Coelho
Meio & Mensagem mostra as impressões dos brasileiros que, pela primeira vez, irão julgar os trabalhos no Festival; copresidente da DM9 será membro do júri de Direct
Meio & Mensagem mostra as impressões dos brasileiros que, pela primeira vez, irão julgar os trabalhos no Festival; copresidente da DM9 será membro do júri de Direct
Bárbara Sacchitiello
21 de maio de 2018 - 14h05
Paulo Coelho, copresidente da DM9DDB, acredita que todo criativo possui dois grandes sonhos na carreira. O primeiro é conquistar um Leão no Festival Internacional de Criatividade de Cannes. E o segundo é ser escolhido para integrar o time de jurados encarregados de avaliar os melhores trabalhos inscritos naquele que é considerado pelo mercado o mais importante festival de criatividade do mundo.
A primeira parte do sonho já havia sido realizada por Coelho. A segundo ele terá a oportunidade de concretizar em alguns dias, quando embarcar para Cannes com a missão de determinar quais trabalhos merecerão troféus na categoria Direct. “Todo mundo que trabalha com criação espera por isso. Acredito que ser escolhido para o júri é algo ainda mais especial do que ganhar um Leão, porque representa que a organização está confiando no seu critério e na sua capacidade de avaliar o que é melhor e quais serão as tendências do mercado publicitário para o próximo ano. Para mim, fazer parte do júri é uma honra”, comenta o copresidente da DM9DDB.
A categoria da qual Paulo Coelho participará é uma das campeãs em volume de inscrições, justamente pelo leque de possibilidades de trabalhos que podem ser classificados como cases de marketing direto (que conectam marcas ao seu público-alvo, de diferentes maneiras, fazendo com que as pessoas tenham uma reação aquele contato). A categoria sobreviveu às mudanças realizadas pelo Festival, que reorganizou suas divisões, suprimindo algumas categorias e criando outras diferentes, além de ter reduzido o evento de oito para cinco dias.Quem é escolhido pela primeira vez para participar de um júri como Cannes tem a preocupação de causar uma boa impressão perante a organização e os colegas de avaliação. Por isso, Coelho tem dedicado parte de sua rotina a estudos preparatórios. “Estou analisando com calma todos os cases inscritos neste ano e, também, olhando todas as peças que vêm sendo premiadas em outros festivais internacionais para entender quais tendências se apresentam e que tipo de trabalho devo encontrar em Cannes”, conta.
Como regra da organização, algumas categorias começam a avaliar os trabalhos antes do Festival começar. O intuito é facilitar o trabalho dos jurados, fazendo com que eles cheguem a Cannes já com um filtro prévio dos trabalhos que podem alcançar shortlists e Leões. Esse é o caso de Direct. A tarefa prévia já mudou a rotina de Coelho. “Outro dia fui dormir mais de 3h da madrugada após ficar avaliando cases. Essa primeira parte do trabalho é importante para ter uma impressão geral das tendências e para desenvolver técnicas para avaliar com precisão as peças”, comenta o profissional. Apesar de nunca ter participado como jurado do Cannes Lions, o profissional já tinha tido a oportunidade de avaliar trabalhos do Andy Awards, nos Estados Unidos, e de outros festivais brasileiros, como o Wave, organizado pelo Grupo Meio & Mensagem e o Festival do Clube de Criação.
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