Os estreantes do Cannes Lions: Patricia Bartuira
Meio & Mensagem mostra as impressões dos brasileiros que, pela primeira vez, irão julgar os trabalhos no Festival; diretora da FleishmanHillard Brasil participa do júri de PR
Os estreantes do Cannes Lions: Patricia Bartuira
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Bárbara Sacchitiello
22 de maio de 2018 - 13h03
Quando a primeira lista oficial dos jurados brasileiros selecionados para participar do Cannes Lions foi divulgada, no início de maio, não havia nenhum profissional do País escolhido para fazer parte do júri de PR. Dias depois, no entanto, a situação mudou. Um comunicado oficial do Festival anunciava o nome de Patrícia Bartuira como participante da categoria.
“Foi um susto. Uma surpresa muito grande”, conta a diretora de contas da FleishmanHillard Brasil, empresa de relações públicas do Omnicom, conectada no Brasil ao Grupo InPress. Se a estreia no júri do Cannes Lions já causa ansiedade suficiente, no caso de Patrícia, a pressão é ainda maior. Será a primeira vez que a profissional irá avaliar o trabalho de outras pessoas. “Nunca participei de nenhum júri e vou estrear logo em Cannes. Acho que estou fazendo direitinho”, brinca a profissional.
Para que a estreia seja bem executada, Patricia está se empenhando em absorver tudo o que pode em relação à maneira como Cannes avalia os trabalhos de relações públicas. Criada em 2009, a categoria tem o propósito de reconhecer os trabalhos capazes de gerar repercussão e visibilidade à marca por conta de uma eficiente estratégia de relações públicas.Na opinião de Patrícia, o atual cenário econômico favorece a área de relações públicas. “As marcas possuem verbas mais reduzidas para os trabalhos de publicidade e é nessas horas que um trabalho de PR criativo e eficiente pode ser fundamental para aproximar as marcas de seus clientes”, diz a diretora da FleishmanHillard Brasil.
Com o objetivo de chegar à Riviera Francesa capacitada a analisar quais peças são dignas de Leões, Patricia começou, há dias, a estudar o histórico de premiações da categoria para tentar compreender os critérios que fazem o júri definir o que é e o que não é um bom case de PR. Para a profissional, mais do que determinar quem merece prêmio, a primeira experiência em Cannes servirá para que ela possa conhecer, de perto, as melhores práticas da profissão que ela exerce há mais de uma década. “Infelizmente, o PR ainda é o patinho feio da comunicação. A área ainda tem muito potencial a ser desenvolvido para entregar resultados ótimos às marcas e clientes”, defende.
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