O que pretende o trio à frente da Droga5 São Paulo
Stefane Rosa, Renato Zandoná e Nick Maschmeyer comentam planos para primeiro escritório brasileiro da rede, que estreia atendendo Netflix
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Isabella Lessa
24 de fevereiro de 2022 - 9h00
Nesta quinta-feira, 24, a Accenture divulgou oficialmente a chegada da operação brasileira da Droga5, agência que faz parte da Accenture Interactive. Este é o primeiro escritório latino-americano da rede de agências fundada por David Droga.
A liderança da Droga5 São Paulo é composta por um trio peculiar sob diferentes aspectos: dois brasileiros e um nova-iorquino. Um profissional da criação, uma profissional de contas e um estrategista. Um deles, Renato Zandoná, chief creative officer, veio de outra agência, a AKQA.
Os outros dois já faziam parte do time da Droga5 Nova York: Stefane Rosa como group account director e Nick Maschmeyer como group strategy director. Antes de trabalhar na agência, a brasileira passou pela David – tanto a de São Paulo como a de Miami. Ela volta a morar em São Paulo para assumir o posto de managing director do novo escritório.
Já o nova-iorquino é veterano da casa: ingressou na Droga5 há dez anos como brand strategy director. Primeiro profissional a ser escalado para a operação brasileira, ele responde como head of strategy de agora em diante.
Os três acreditam que, em meio a um contexto mais globalizado da indústria, lideranças de negócios e marcas estão buscando a criatividade para resolver desafios muito maiores.
“Criatividade é apenas a ponta da lança. Não temos somente ideias criativas, também pensamos em sistemas de trabalho que são desenhados para criar o que chamamos de influência. Nossa definição de influência é a habilidade de ser uma força envolvente no mundo, com poder de mudar percepções, crenças e comportamentos em escala”, afirma Nick.
A agência já está em atividades e atendendo à conta de Netflix. Um dos objetivos é que o escritório brasileiro trabalhe de maneira integrada às demais operações da Droga5 para atender clientes e trocar talentos e recursos. Hoje, a rede de agências atende a contas como iHop, Henessy e Pinterest.
“Por agora, estamos focando em nos conectar com amigos da indústria. Estamos muito felizes de ter Netflix como um de nossos clientes inaugurais. Eles fazem um trabalho incrível e é bom saber que eles compartilham da mesma ambição criativa que a gente”, afirma Stefane.
Montando o time
Nos últimos meses, Zandoná foi para Nova York para fazer uma imersão no modo Droga5 de se trabalhar. “Foram vários meses de conversa e eu pude entender bem essa visão de Nova York para o novo escritório, como faríamos isso localmente. A escolha de trazer alguém local para liderar a criação, que tem essa cultura local, esse olhar de business, de ideias, de influência e de relevância, é algo legal. Tenho uma admiração grande por essas pessoas, é um sonho para um criativo fazer parte dessa história”, diz.
Por enquanto, a Droga5 São Paulo opera sem escritório físico, está em processo de contratação de equipe e fazendo o onboarding dos nomes que já foram recrutados. Uma das visões que o trio pretende importar do escritório nova-iorquino é a da diversidade e inclusão. A agência está trabalhando com a ONG Gerando Falcões para desenvolver um programa em parceria, que, segundo Stefane, inclui um olhar estratégico e criativo.
*Crédito da imagem do topo: Shutterstock
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