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Comunicação

Ricardo Chester troca Rede106 por Africa

Agência também contrata o diretor de criação Rodrigo Saavedra, que estava na argentina Santo desde agosto


1 de fevereiro de 2012 - 1h00

Apenas cinco meses após assumir a vice-presidência de criação da Rede106, Ricardo Chester já está de saída da agência. Seu destino é a equipe de criação da Africa, principal agência do Grupo ABC, que também controla a Rede106.

Chester tem 25 anos de carreira e foi, até agosto do ano passado, sócio da Babel, que ajudou a fundar no final de 2007. Entre janeiro de 2006 e outubro de 2007, ele foi vice-presidente de criação da JWT. E do final de 2002 até o início de 2006, diretor de criação na DM9DDB. Formado em jornalismo, Chester passou anteriormente por Carillo Pastore Euro RSCG, GiovanniFCB, Loducca, AlmapBBDO, DPZ, Talent Biz e MPM Lintas. Começou sua carreira no fim da década de 80, como redator júnior da PPA, agência de promoção da MPM.

Para a Rede106, a perda de Chester é o segundo grande baque deste início de 2012, já que a sócia Fernanda Flandoli, que seguiu para a vice-presidência de planejamento da Y&R (leia mais aqui). Para a vaga de Chester na criação, o preferido dos sócios da Rede106 é Marcelo Aragão, que até fevereiro de 2009 foi vice-presidente de criação da Africa. Atualmente, ele presta consultoria para a própria Rede106.

Na nova casa, Chester não terá o mesmo posto de vice-presidente de criação que tinha na Rede106, já que a Africa está extinguindo este cargo. O objetivo da agência é formar um time de criativos experientes e reconhecidos como lideranças criativas, mas mantendo-os nas funções originais de redatores e diretores de arte. “Temos trazido os criativos de volta ao trabalho de criação, que é onde eles se sentem mais confortáveis”, disse ao Meio & Mensagem o copresidente e diretor de criação Sérgio Gordilho, na semana passada, quando anunciou a contratação de outro nome importante da publicidade brasileira: Eugênio Mohallem, que depois de mais de dez anos como dono de agência será redator na equipe da Africa (leia mais aqui). O mesmo ocorre com outros dois recém-chegados: o redator Tales Bahu (ex-diretor de criação da WMcCann) e o diretor de arte Rodrigo Almeida (ex-diretor de criação da DM9DDB).

Outro reforço na Africa é o do diretor de criação Rodrigo Saavedra, brasileiro que estava na argentina Santo desde agosto. No fim de 2010, ele assumiu como diretor de cena da produtora Landia, também argentina, que representou por pouco mais de seis meses tendo o Rio de Janeiro como base. Anteriormente passou pela londrina Mother. Curiosamente, será a primeira vez que irá trabalhar em uma agência brasileira (veja aqui reportagem da seção Portfolio com Rodrigo Saavedra).

As contratações são parte de uma reestruturação na área de criação da agência, que está perdendo dois atuais ocupantes do posto de vice-presidente. Flávio Waiteman está de saída para ser sócio em outra agência de publicidade a partir de março. E Marcelo Kertesz prepara-se para um período de licença em que pretende se dedicar a campanhas eleitorais. Terceiro atual vice-presidente de criação, Carlos Fonseca continua na equipe da Africa, mas em outro posto.

Nos últimos quatro anos, a Africa teve seis vice-presidentes de criação – cargo que agora pretende extinguir. Em agosto de 2008, o sócio e então único ocupante do posto Sérgio Gordilho passou a dividi-lo com Marcelo Aragão, que ficou na agência só por seis meses. Para o seu lugar, foi contratado no início de 2009 Cássio Zanatta, que permaneceu por pouco mais de um ano. Em março de 2010, Gordilho deixou o cargo para dividir a copresidência da Africa com Márcio Santoro. Nesta nova fase, a partir de abril de 2010, a vice-presidência de criação passou a ser compartilhada por Flávio Waiteman e Carlos Fonseca, com o reforço de Marcelo Kertesz, desde janeiro do ano passado. Waiteman e Kertesz estão deixando a agência – o segundo em licença –, e Fonseca deve permanecer na casa, mas em outro cargo. Outros talentos seniores também tiveram passagens breves pela Africa recentemente. Paulo Pretti, contratado em agosto de 2008 como diretor executivo de criação, ficou na casa apenas sete meses. Já o diretor de criação Roberto Cipolla começou na Africa em março de 2010, mas, três meses depois, foi deslocado para a Tudo, outra agência do Grupo ABC.

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