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Comunicação

Tecnologias e tendências que merecem atenção

Durante o Most Contagious, realizado em Londres, eMarketer previu que investimentos de publicidade em vídeo online ultrapassarão a TV em 2018


18 de dezembro de 2014 - 9h26

* Por Demian Waldman

Há cinco anos, Marc Zuckerberg afirmou que o Facebook era principalmente texto. Hoje são fotos e nos próximos cinco anos provavelmente será vídeo. Essa foi uma das principais tendências apontadas durante a última edição do Most Contagious, realizado na semana passada em Londres, onde a empresa de pesquisa eMarketer previu que investimentos de publicidade em vídeo online ultrapassarão a TV em 2018. E o futuro está no celular. Já em 2014 americanos passaram mais minutos em seus smartphones do que na TV.

No evento, também foi mencionado o crescimento dos aplicativos de chats como WhatsUp, SnapChat e WeChat. Na China, a Mercedes vendeu 338 veículos Smart em três minutos no WeChat, com 6.677 leads gerados. De acordo com Benedict Evans, do fundo de Venture Capital Andreessen Horowitz, aplicativos de mensagens instantâneas tem o potencial de tornarem-se um 3º canal de mídia, em paralelo ao Google e Facebook.

O aplicativo Firechat, lançado há somente seis meses e que permite conexões “Peer to Peer” sem necessitar de internet ou rede celular, foi destaque na CNN por ter permitido a conexão entre os manifestantes em Hong Kong, mesmo com a rede cortada pelo governo. Em quatro dias, as sessões de chats entre manifestantes foram maiores do que o total de tweets sobre Hong Kong no mundo (2 milhões de Firechats vs 1.3 milhões de tweets).

Daniel Franklin, editor da revista Economist, fez uma interessante exposição sobre conjuntura global e previsões. Destaque ao número maior de linhas celulares do que pessoas no mundo em 2015. Já a Fairphone lançou um smartphone fabricado de forma ética, com componentes de origem controlada e extraídos de forma sustentável, de regiões livres de conflitos. Com divulgação e vendas somente pela internet, o estoque inicial de 50.000 fones esgotou-se rapidamente.

Baseado em estudo da ONU, que identificou o telefone celular como o principal contribuinte para o crescimento econômico de populações rurais, muitas sem acesso à eletricidade, a empresa BuffaloGrid ofereceu estações solares portáteis para carregar celulares. Note que 85% da população mundial vive em áreas de cobertura celular.

A Osper lançou um cartão de débito com propósito educativo para crianças, ligado a um aplicativo celular no smartphone das crianças. Tem como objetivo, além do meio de pagamento, o acompanhamento dos pais (pelos seus próprios aparelhos) e a educação financeira das crianças. É interessante notar como uma empresa de nove pessoas pode hoje oferecer um serviço bancário completo.

E, por falar em crianças e em tecnologias e prol do seu bem estar, o turismo sexual infantil via webcam é um pérfido fenômeno, em que homens pagam a milhares de crianças de países pobres para performar diante de uma câmera. A ONU e o FBI estimam que 750.000 pedófilos estejam online, sendo que apenas 6 usuários foram presos até hoje. Com sua equipe de criação, Mark Woerde – fundador da agência Lemz e consultor de empresas como IKEA, Unilever e Sara Lee – concebeu Sweetie, uma menina filipina virtual de 10 anos que possibilitou que 1000 pedófilos fossem localizados e identificados de forma licita em dois meses. Um dossiê foi entregue à Interpol.  

* Demian Waldman é chief innovation officer da The Group

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