Comercial de O Boticário será julgado pelo Conar
A marca realiza pesquisa para saber o que os brasileiros pensam do vídeo, mais de vinte queixas chegaram ao órgão de autorregulação
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Meio & Mensagem
3 de junho de 2015 - 8h11
A repercussão gerada em torno do comercial “Casais”, produzido pela AlmapBBDO para O Boticario, que estreou no dia 24 de maio, chegou até o Conselho Nacional de Autorregulamentação (Conar). Após reclamações no site Reclame Aqui com posições contrárias ao teor do vídeo, que mostra casais gays, mais de vinte queixas chegaram até o órgão regulador.
O Conar deve eleger um relator para o processo na manhã desta quarta-feira 3 e o caso deve ser julgado em julho, conforme calendário da entidade. A produção, que retrata a diversidade apresentando casais heterossexuais e homossexuais trocando presentes, virou alvo de grupos conservadores. Desta vez, porém, o que chama a atenção no caso não é a repercussão em si, mas a maneira como a empresa se mostrou preparada para responder às críticas. Na manhã desta quarta-feira 3, circulava nas redes uma pesquisa feita pelo O Boticário para captar a percepção dos consumidores sobre o comercial.
Ao Meio & Mensagem, O Boticário disse que ainda não foi notificado pelo órgão.
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No YouTube, o vídeo já se aproxima de dois milhões de visualizações. Os comentários se dividem entre apoiadores da iniciativa e da marca e quem critica o conteúdo. “A campanha aborda com respeito e sensibilidade a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor, independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual”, disse a companhia em nota.
“A repercussão era esperada, o mais interessante, porém, foi a resposta de O Boticário e a maneira como a empresa demonstrou segurança e isso passa, sobretudo, credibilidade ao consumidor. Ainda que pague um preço por isso, que eu considero pequeno, a empresa está sendo pioneira”, diz Silvio Guedes Crespo, fundador da agência de comunicação SCG Conteúdo. Outro aspecto importante do vídeo de O Boticário é que ele é pertinente e está dentro de um contexto. “É uma campanha para o Dia dos Namorados, e quer situação mais real nessa data do que casais trocando presentes? Além disso, a marca não quis fazer campanha, militância ou defender uma causa, apenas mostrou a realidade”, diz Crespo.
O Boticário não está sozinho, nos últimos meses, grandes empresas como Lacta, Gol e Ambev trouxeram o tema à tona em suas campanhas.
Assista ao vídeo:
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