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John Seifert deixará Ogilvy em 2021

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John Seifert deixará Ogilvy em 2021

CEO e chairman da rede há cinco anos, Seifert e Mark Read, CEO do WPP, estão na busca por um sucessor


29 de abril de 2020 - 11h15

John Seifert, CEO e chairman da Ogilvy Worldwide (Crédito: Arthur Nobre)

John Seifert deixará a Ogilvy em 2021 como parte de um plano de sucessão que será capitaneado por Mark Read, CEO do WPP. CEO global da Ogilvy há cinco anos, Seifert começou a trabalhar na agência em 1979 como estagiário – e nunca saiu de lá desde então.

“Tenho trabalhado muito próximo a Mark Read, desde que ele foi apontado como CEO em 2018, no desenvolvimento das lideranças e planejamento de sucessões no grupo Ogilvy – e isso inclui a mim também”, disse Seifert, em comunicado.

A decisão de começar a buscar um sucessor foi tomada por ele e Read no começo deste ano. Segundo o executivo, eles estão avaliando possíveis candidatos internamente e externamente.

“Amo essa companhia com todo meu coração e apoiarei o seu sucesso para sempre”, declarou.

Seifert assumiu como CEO e chairman da Ogilvy no lugar de Miles Young em 2016. Quando assumiu o cargo, herdou uma série de problemas que acometeram não somente a Ogilvy, mas a maioria das agências criativas nos últimos anos. Em 2018, o executivo comandou um rebranding da rede, que alterou a marca Ogilvy & Mather para Ogilvy, simplesmente. Um ano antes, ele apresentou uma nova equipe de lideranças globais, que incluiu Lou Aversano, então CEO da agência em Nova York, a CEO de todas as operações nos EUA.

Em janeiro, Seifert anunciou uma nova reestruturação que resultou em na atribuição de mais responsabilidades aos líderes regionais. Como parte deste esforço, a CCO Leslie Sims deixou a operação e 80 funcionários foram demitidos. Na época, Seifert afirmou que as medidas foram tomadas após um segundo semestre de 2019 “desafiador, que exigiu uma atitude cautelosa para o ano de 2020”.

Em entrevista recente ao Ad Age – antes da pandemia –, Mark Read disse que um dos principais focos do WPP neste ano seria a retomada do crescimento na América do Norte.

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