Daniel Pérez Palllares assume criação da R/GA São Paulo
Depois de quase seis anos, criativo equatoriano volta para o País que ele considera uma combinação entre "hard work" e "buena onda"
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Isabella Lessa
15 de dezembro de 2020 - 14h09
A partir de janeiro, a R/GA São Paulo passa a contar com uma nova direção criativa: Daniel Pérez Pallares, ex-presidente e creative chairman do Grey Group no Chile. Esta é a segunda vez que o equatoriano atua no mercado brasileiro: entre 2013 e 2015 trabalhou como diretor executivo de criação da Grey Brasil e, posteriormente, exerceu a função na agência Maria São Paulo por dez meses. Também trabalhou em outros países, como EUA e México.
Eleito um dos cem profissionais mais inovadores e multitalentosos na lista Creative 100, do AdWeek, em 2018, o criativo enxerga no País a combinação perfeita entre “hard work” e “buena onda”. “Os melhores times de futebol do mundo têm brasileiros. Na publicidade é igual, vai encontrar brasileiro de todo tipo nas melhores agências mundo afora. Isso é bom para mim, porque tenho a oportunidade de trabalhar com a excelência criativa, mas ao mesmo tempo, em um ambiente muito ‘buena onda’. É uma combinação única, não encontrei em nenhum lugar a não ser no Brasil”.
Para Fabiano Coura, presidente da R/GA São Paulo, o ano que vem representa um novo ciclo para a empresa, que pretende dar continuidade a um trabalho de transformação para os clientes. “O Daniel, com essa vivência global, com esse jeito híbrido, já era um cara da R/GA faz tempo, apenas não trabalhava com a gente ainda”, comenta.
Na nova função, o criativo, que começou a carreira trabalhando com música — teve seu próprio selo independente — pretende apostar no conteúdo criativo impulsionado por dados, somando suas vivências passadas no ramo musical. “Acho o TikTok incrível porque tem uma linguagem nova, um jeito de interagir com a câmera, é distinto. Estamos no início de uma transformação maior. Ainda ficamos no intermédio de social e algo visual, mas o código está avançando mais rápido do que pensamos. Há cinco anos, o conteúdo da Netflix era bom/regular, mas a tecnologia ajudou o conteúdo a ser cada dia melhor. Porque eles têm first party data, aprendem com a audiência segmentada”, diz.
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