Marcos Angelini é o novo presidente da Red Bull

Jonas Furtado
5 de abril de 2017 - 11h26

Marcos Angelini é o novo presidente da Red Bull para América Latina. O executivo, que deixou a direção-geral do Facebook no Brasil no final de janeiro, assumirá o cargo a partir do mês de maio. A posição que ele ocupará na Red Bull estava vaga há quatro meses, desde a saída de Pedro Navio, em dezembro.
“Qualquer pessoa que gosta e entende de marketing só pode admirar como foi construída e desenvolvida a Red Bull, que criou não apenas uma categoria de produtos, a de energéticos, mas também uma marca de estilo de vida como mais ninguém conseguiu fazer”, afirmou Angelini ao Meio & Mensagem.

Especificamente no Brasil, o principal desafio de Angelini será a distribuição do produto, supervisionando a nova estratégia de expansão e presença da marca nos pontos de vendas, encabeçada por Felipe Della Negra, que assumiu como CEO do Brasil após a saída de Navio – que, na semana passada, foi anunciado como o novo CMO global da BRF. Líder absoluta do segmento de energéticos, com mais de 40% de market share, a Red Bull tenta se adequar à nova conjuntura do mercado nacional, com os efeitos da crise econômica sobre a cadeia de produção e a proliferação das marcas concorrentes que apostam em preços mais baixos.

Carreira
Antes de chegar ao Facebook, Marcos Angelini era vice-presidente global da marca Omo e da Unilever para América Latina. Foram 21 anos de carreira na multinacional anglo-holandesa, na qual ocupou posições na área de marketing e como diretor geral em nove diferentes países. Em 2015, foi apontado por Meio & Mensagem como um dos profissionais de marketing de destaque do País no ano.

Angelini assumiu a presidência do Facebook no Brasil em abril de 2016, ano em que também marcou presença na lista dos destaques de Meio & Mensagem, agora dentre os profissionais de mídia – um reconhecimento ao desempenho do Facebook, como Plataforma de Mídia melhor avaliada, na pesquisa Veículos Mais Admirados e à indicação do Instagram ao Prêmio Caboré na mesma categoria.

“Saí (do Facebook) por uma incompatibilidade de estilo, visão e expectativas com a liderança da empresa para a America Latina. Vou capitalizar esta experiência, esse aprendizado, sem dúvidas”, afirma Angelini. “O time era formado por um grupo de pessoas e profissionais execelentes, tivemos grande sucesso comercial num ano bem difícil para o Brasil do ponto de vista econômico.” Argentino, Angelini comandará a operação latino-americana da Red Bull a partir do Brasil, onde mora há cinco anos.