P&G encerra boicote ao YouTube após um ano
Empresa tomou a decisão depois da veiculação de anúncios vinculados a vídeos com conteúdo de violência que levou outros anunciantes a deixarem de investir na plataforma
Empresa tomou a decisão depois da veiculação de anúncios vinculados a vídeos com conteúdo de violência que levou outros anunciantes a deixarem de investir na plataforma
As marcas da P&G estão voltando a anunciar no YouTube depois de um ano fora da plataforma. A atitude foi tomada após a veiculação de anúncios vinculados a vídeos com conteúdo de violência que levou outros anunciantes a deixarem de investir na plataforma. De acordo com a Bloomberg, na semana passada, as marcas da P&G receberam sinal verde para voltar a investir na plataforma.
Marcas voltam a boicotar o YouTube
O boicote da P&G também foi acompanhado por outros anunciantes na Europa e Estados Unidos. “Fizemos uma pausa na publicidade e, no ano passado, trabalhamos bastante com o YouTube para melhorar a segurança da marca”, disse Tressie Rose, diretora de relações com a mídia da P&G, em comunicado.
“Agora sentimos que as medidas certas estão em vigor para que as marcas da P&G tenham a opção de anunciar no YouTube”, completou Rose.”
Na quinta-feira, 19, a CNN informou que mais de 300 anunciantes, sem saber, veiculavam anúncios em vídeos do YouTube endossando “supremacia branca e outras posições extremistas”. Marc Pritchard, diretor de marca da P&G, tem sido um dos críticos mais diretos da crescente automação da publicidade digital. Em uma conferência no início de 2017, Pritchard denunciou o setor por não restringir adequadamente os problemas de fraude e mensuração de anúncios. “Não queremos desperdiçar tempo e dinheiro em uma cadeia de mídia de baixa qualidade”, disse na época.
A preocupação da indústria com o Brand Safety
Em março de 2017, YouTube e Google vivenciaram um boicote de grandes proporções que começou no Reino Unido após a decisão da agência Havas de retirar toda a publicidade de seus clientes do Google e do YouTube. Na época, a plataforma foi acusada de permitir anúncios em sites extremistas e de cunho violento. Na ocasião, o Google veio a público anunciar novas diretrizes relacionadas à mídia programática.
“Desapontamos grandes anunciantes”
Na ocasião, Allan C Thygesen, presidente do Google para as Américas, falou com exclusividade ao Meio & Mensagem sobre o assunto. “Desapontamos grandes anunciantes no Reino Unido. Todas as medidas anteriores não estavam boas o suficiente e estamos anunciando novas ferramentas para aprimorar nosso sistema de segurança e permitir que os anunciantes estejam mais seguros ao veicular anúncios em nossas plataformas”, disse Allan.
No final do ano passado, o YouTube teve de gerenciar um novo boicote de anunciantes após notícias da BBC e do The Times apontarem que vídeos de marcas estariam aparecendo em conteúdo impróprio para o público infantil. Diante das denúncias, na semana passada, várias empresas, entre elas Mars, HP e Mondelez, pressionaram a plataforma para que revise novamente suas ferramentas de segurança.
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