A aposta da Prudential em cultura para gerar awareness
Seguradora, que é apoiadora do Rock in Rio, dá nome ao antigo teatro Manchete, no Rio, em projeto com a Aventura; clássico carioca tem arquitetura de Oscar Niemeyer
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Teresa Levin
22 de maio de 2019 - 16h27
Um novo clássico. Assim está sendo apresentado ao público o Teatro Prudential, que será aberto ao público no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 23, com a peça PI – Panorâmica Insana. Ele na verdade é o antigo teatro Manchete, patrimônio tombado, agora devolvido ao público após passar por reformas e receber naming rights. Localizado na Glória, foi projetado por Oscar Niemeyer e traz paisagismo assinado por Burle Marx, nos anos 1960. A volta do espaço cultural para a capital carioca é uma iniciativa da Aventura, empresa que já está a frente, também no Rio, do Teatro Riachuelo, outro clássico da cidade, e é também um dos principais players do segmento de musicais no País. Mas a parceria com a Prudential do Brasil, que envolve um investimento de R$ 3 milhões do anunciante no espaço só em 2019, é apenas um dos passos da seguradora na seara cultural no mercado nacional. O aporte na área integra uma estratégia da empresa de construir awareness no Brasil, como explica Aura Rebelo, vice-presidente de marketing & digital da Prudential do Brasil. A executiva está há um ano na empresa após 14 anos na Icatu Seguros; ela tem experiência de 30 anos no marketing e já atuou para empresas como Coca-Cola e Telefonica antes de ingressar no mercado de seguros. Confira abaixo trechos da entrevista concedida por Aura ao Meio & Mensagem para detalhar a estratégia por trás do lançamento do Teatro Prudential.
Meio & Mensagem – O que está por trás do investimento no Teatro Prudential e também no Rock in Rio? No Festival vocês são apoiadores e revelaram a parceria recentemente.
Aura – Até pouquíssimo tempo atrás éramos super low profile. No marketing, a prioridade era sempre o treinamento da força de vendas e o investimento no pós-vendas. Cheguei na empresa há um ano com a missão de repensar nossa estratégia e incrementar o brand awareness. Decidimos investir em dois pilares. Quem conhece a marca adora, mas pouca gente conhece. Em um primeiro momento vamos apresentar a marca, usando bastante o Rochedo de Gibraltar, que é nosso símbolo e traduz solidez, valor importante no mercado de seguro de vida. Já no segundo, provavelmente no segundo semestre, vamos investir no fomento do mercado de seguro e vida no Brasil, fazer as pessoas pensarem no assunto. Hoje estes são temas considerados desagradáveis, morte, acidente, doença. Nossa estratégia é investir em uma campanha, Conversation, para incentivar que as pessoas conversem sobre estes temas.
Como esta estratégia está sendo implementada?
Esta primeira parte está sendo trabalhada inicialmente com out of home, e a Fullpack é a nossa agência, e entramos também nas redes sociais, em que somos atendidos pela Agência3. O patrocínio do Teatro Prudential integra esta iniciativa, segue uma associação com a música que envolve também outro projeto, de concertos, em que teremos uma releitura de clássicos do rock, com o Frejat e o maestro Carlos Prazeres, intitulado Let´s Rock. Já o Rock in Rio é uma tentativa de aproximar a marca do público mais jovem. Não adianta falar só com as pessoas mais velhas, mas tocar quem precisa estar protegido ,que hoje é o público jovem. Na linha de trabalhar nosso ícone, o Rochedo de Gibraltar, teremos uma ativação no festival na área de atrações, que será uma grande parede de escala, no rochedo. Levaremos as pessoas para o topo, onde terão um visual privilegiado, e na descida ganharão uma surpresa.
Como surgiu a parceria com a Aventura e qual o investimento neste projeto?
Conheço o Calainho (Luiz Calainho, um dos sócios da Aventura) há alguns anos, de outras empreitadas nossas neste mundo artístico cultural. Eles fizeram esta aproximação com a Prudential para trazer o teatro, mas era um passo muito grande, pedi calma para entendermos direito. Mas quando fomos visitar o espaço, ficamos tendo a absoluta certeza que era uma iniciativa muito legal para consolidar a marca no Brasil. Ele congrega riqueza artística e cultural, arquitetura, é a nossa cara, e ainda brinca com a coisa da solidez e do planejamento de um sonho, que tem um paralelo com o nosso negócio. Construímos essa solução junto com nossa área internacional para viabilizar o apoio, todos foram contagiados e deu nesta esperança de devolver para a cidade um patrimônio muito legal. Vamos investir R$ 3 milhões neste primeiro ano e temos um contrato de dois anos que pode ser renovado. Esperamos que, mais que um retorno de marca, tenhamos um retorno de impacto na sociedade brasileira, na comunidade artística e nos nossos clientes.
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