“Não é hora de ‘fazer marketing’”, diz CMO da Rappi
Fernando Vilela, também responsável pela área de growth do app de delivery, reforça as medidas tomadas para um serviço que se tornou essencial
“Não é hora de ‘fazer marketing’”, diz CMO da Rappi
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BuscarFernando Vilela, também responsável pela área de growth do app de delivery, reforça as medidas tomadas para um serviço que se tornou essencial
Luiz Gustavo Pacete
23 de março de 2020 - 13h00
Serviços de delivery como iFood, Rappi, UberEats e outros se tornaram essenciais em um momento em que os restaurantes estão fechados. McDonald’s, Burger King e outras redes mudaram sua forma de operar e, com isso, ampliaram suas estruturas de entrega. E com o regime de quarentena que o estado de São Paulo passa a ter a partir desta terça-feira, 24, os apps também se tornaram serviços essenciais. Em meio a este contexto, Fernando Vilela, head de marketing e growth da colombiana Rappi, falou ao Meio & Mensagem sobre as medidas tomadas pela empresa e como ele enxerga o marketing neste contexto.
Meio & Mensagem — Qual o papel do marketing em um momento de tanta instabilidade, quais os aprendizados e as lições tiradas desse momento?
Fernando Vilela — Entendo que esse é um momento para as empresas serem efetivamente úteis e mostrarem como podem contribuir com a sociedade como um todo. Não é hora de “fazer marketing” e, sim, praticar — de fato — a missão da sua marca. E acredito que o mercado tem entendido isso, pois mesmo com o cenário instável que estamos vivendo, vemos iniciativas incríveis surgindo, deixando mais claro o propósito das companhias. Exemplo disso é a Ambev, que alterou sua linha de produção para produzir álcool em gel, e até mesmo o grupo LVMH que anunciou medida similar.
M&M — Qual será o papel da Rappi neste contexto, considerando que os serviços da plataforma se tornaram essências neste momento?
Vilela — Nosso foco agora é facilitar a vida das pessoas. Ajudá-las está na nossa essência e, como um superapp, a nossa contribuição é natural. As medidas que estamos adotando como empresa vão ao encontro disso. Não estamos olhando para expectativas de negócio, mas sim para as oportunidades que temos de ajudar a população como um todo.
M&M — Quais as medidas que a Rappi vem tomando interna ou externamente para lidar com a situação?
Vilela — Temos como prioridade a segurança de todos, então adotamos diferentes práticas para apoiar a população e promover o bem-estar de clientes, entregadores parceiros e estabelecimentos comerciais. Além de manter uma comunicação com todo nosso ecossistema para promover as mensagens de prevenção contra o coronavírus, estamos disponibilizando a opção de entrega em domicílio sem contato físico para evitar a proximidade entre entregador e cliente. Ainda pensando nisso, estamos incentivando que as pessoas optem por pagamento via app, para que não haja manuseio de cédulas e moedas. Além disso, para proteger os entregadores parceiros que, com seus esforços tornam a vida de todos mais fácil, estamos disponibilizando álcool em gel 70% e máscaras antibacterianas. Estamos fazendo o mesmo para os nossos personal shoppers, que são as pessoas responsáveis por fazer as compras dos clientes nos supermercados.
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