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O que são scale-ups e como elas podem ajudar na crise

Endeavor convoca empresas de alto crescimento para trazerem soluções ao setor de alimentos e bebidas, em parceria com Nestlé e o Grupo Pão de Açúcar


20 de maio de 2020 - 6h00

A Endeavor renovou, recentemente, seu programa Scale-Up Endeavor Alimentos e Bebidas, em parceria com a Nestlé e o Grupo Pão de Açúcar. O objetivo do projeto é desenvolver scale-ups que possam encontrar soluções para o segmento. As scale-ups fazem parte do grupo de empresas de alto crescimento (EACs). Hoje, no Brasil, elas representam 0,5% das empresas em atividade, mas são responsáveis por gerar 70% dos novos empregos no país (IBGE, 2018).

De acordo com Victor Xavier, gerente do Scale-Up Endeavor, esse perfil de empresa já tem maturidade, com o produto validado no mercado e hoje, enfrenta a dor de escalar o negócio.”Já as startups, estão entendendo qual o melhor produto para o mercado ou qual o melhor modelo de negócio para a empresa. Sendo assim, o que as diferencia é o momento de escala e validação de modelo de negócio.”

“Estamos vendo muitas empresas que iniciaram o produto quando a onda de ‘wellness’ e hábitos mais saudáveis começou de forma mais massiva, e agora, alguns anos depois, muitas dessas empresas estão se consolidando e ganhando relevância no mercado. É super relevante essas duas corporações apoiarem o ecossistema neste momento, se colocando como apoio para os empreendedores. Elas são decisivas para a construção do que vem pela frente e capazes de devolver respostas rápidas que podem ajudar empreendedores a destravarem inúmeras frentes de seus negócios, como acesso a clientes e mercados, por exemplo”, observa Xavier.

Especialmente nesse momento, essas empresas podem ajudar o mercado a lidar com o cenário de incerteza. “Sem saber ao certo como serão os hábitos de consumo, como as pessoas vão se colocar, por exemplo, o relacionamento com a scale-up tem muito a agregar para essas empresas – estimulando a mentalidade de teste. Por meio da inovação aberta – em parceria com as scale-ups e startups, as corporações ficam estimuladas a testar formatos novos, diferentes iniciativas e desenvolvem a habilidade de testar e falhar de forma mais ágil”, diz Xavier.

Segundo o gerente do Scale-Up Endeavor, os testes também auxiliam na validação das iniciativas e na sua continuidade ou mudança de rota, em uma visão a longo prazo ou se a iniciativa pode ser escalada, por exemplo. “Como resultado, vemos que as grandes empresas aprendem também como trazer essa inovação para dentro da corporação – mais rapidamente, mais barata e em um número muito maior.”

A cadeia de alimentos e bebidas no Brasil possui quase sete milhões de pequenos produtores, pequenos negócios e grandes empresas que se conectam e se configuram conforme as necessidades específicas de mercados e territórios. O faturamento combinado do setor alimentício representa 9,6% do total do PIB, com receita de R$656 bilhões em 2018, segundo o Sebrae. Veja cinco tendências para o mercado de alimentos e bebidas mapeadas pela Endeavor:

Visão mais holística do mundo tem ampliado a atenção para questões como ética, sustentabilidade e responsabilidade social corporativa na indústria.

Alimentos plant-based alinhados com a diminuição de consumo de carne e alimentos provenientes de animais.

Na tendência “Proudly Local, Going Global”, a Euromonitor também identifica uma preferência dos consumidores por produtos locais.

O entendimento mais holístico da saúde e bem-estar seguirá inspirando os consumidores a procurar produtos que os ajudem a melhorar o humor e a saúde do cérebro, dentro do conceito de mood food.

Experiência de consumo e personalização na embalagem, cores e textura.

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