E-commerce cresce 41% no Brasil em 2020
O desempenho é o maior desde 2007 e foi impulsionado pelos novos hábitos digitais trazidos pela pandemia da Covid-19
O desempenho é o maior desde 2007 e foi impulsionado pelos novos hábitos digitais trazidos pela pandemia da Covid-19
Meio & Mensagem
26 de março de 2021 - 8h43
As vendas via e-commerce aumentaram 41% no Brasil em 2020, de acordo com 43ª edição do relatório Webshoppers, divulgado pela Ebit em parceria com a Nielsen. O crescimento é o maior já registrado desde 2007 e é motivado, principalmente, pelo impulso ao comportamento digital dado pela pandemia da Covid-19. As vendas foram equivalentes a R$ 87,4 bilhões, impulsionado pela maior contribuição das compras pelo celular.
Além disso, o aumento dos pedidos foi importante para que as vendas crescessem tanto. Foram 194 milhões de pedidos, uma alta de 30% em comparação com 2019. O frete grátis também ajudou a impulsionar o interesse dos consumidores, representando 43% do total das transações feitas em 2020.
A agilidade do celular foi a principal parte dessa operação: 55,1% das vendas foram realizadas através dos aparelhos móveis, o que corresponde a R$ 45,9 bilhões, uma alta de 79% em relação ao ano anterior.
As lojas de departamento representaram 84,3% do faturamento total, seguidas por artigos esportivos (2,8%), informática (2,4%) e roupas (2,2%).
Os estados do Sudeste correspondem a 52% das transações realizadas via e-commerce no ano passado. A região Nordeste teve um destaque no período, dobrando o consumo por e-commerce em 2020, alcançando 18,5% do total.
A edição anterior do estudo da Ebit|Nielsen, divulgada em agosto de 2020, já mostrava os efeitos da pandemia no comércio eletrônico brasileiro. Na época, com as partes das lojas físicas, shoppings e pontos de venda fechados, o volume de transações realizadas via e-commerce havia crescido 47% no primeiro semestre.
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