Netshoes cria time de eSports
Além de lançar um time de eSports, em parceria com a E-Flix, a varejista de artigos esportivos reforça o atendimento ao segmento em seus canais de venda
Além de lançar um time de eSports, em parceria com a E-Flix, a varejista de artigos esportivos reforça o atendimento ao segmento em seus canais de venda
Valeria Contado
24 de maio de 2021 - 12h49
Referência na venda de artigos esportivos, a Netshoes agora também está virando equipe de eSports. A companhia anunciou nesta segunda-feira, 24, a criação da Netshoes Miners, em conjunto com a E-Flix, uma das maiores gestoras de conteúdo voltado ao mundo dos esportes eletrônicos e pela administração da equipe e carreiras de proplayers.
A E-Flix já foi responsável pelos braços de eSports da CBF e do Cruzeiro, equipe com quem rompeu recentemente. O grupo foi absorvido pela NSE, time de eSports da Netshoes, dando origem à marca própria Netshoes Miners, que já nasce tendo a Umbro como fornecedora de materiais esportivos.
Ao todo, os times de Free Fire, LOL e FIFA contam com 32 atletas disputando campeonatos como split do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL) e na Liga Brasileira de Free Fire (LBFF).
Segundo Marcelo Fadul, CEO da Netshoes Miners, o desafio da marca é trazer, além dos times e conteúdo, a representatividade mineira para o segmento, já que se tornam rivais do ex-parceiro e já consolidado time do Cruzeiro, além de buscar se separar do mundo do futebol e consolidar a identidade própria.
“Quando criamos a Miners, pensamos muito nas origens. A nossa comunicação sempre foi a do pão de queijo, do primo, essa alegria que Minas Gerais traz”, comenta Fadul. No entanto, o CEO avisa que um dos grandes intuitos da Netshoes Miners é se tornar global, por isso o investimento em um nome em inglês.
A Netshoes, por sua vez, passa a entender o eSport como uma modalidade esportiva e vai reforçar, em seu e-commerce, a categoria de produtos destinada ao segmento. Rafael Montalvão, diretor de marketing da Netshoes, explica que a empresa identificou no crescimento dos esportes eletrônicos uma oportunidade de ajudar na ascensão da marca dentro da modalidade.
“Conseguimos ano passado estar dentro do FIFA com a camiseta. Somos a primeira marca a entender que o eSport é uma modalidade. Assim como vendemos chuteira, bola, temos que vender monitores, mouses”, comenta Montalvão. Para ele, a empresa tem um tripé muito forte que deve se consolidar cada vez mais no cenário do eSport, que é produto, conteúdo e time.
A Umbro, que fornece materiais esportivos para times de futebol, entende a importância de se aproximar mais do público dos esportes eletrônicos. “O desafio, agora, é seguir entregando um material de qualidade que o time merece”, avalia André Ferros, analista de marketing da Umbro.
Fadul promete que as empresas vão apresentar mais novidades no segmento em breve, e que um dos próximos passos para a Netshoes Miners é investir cada vez mais em mobile, já que esse é um dos principais pontos de contato com o público.
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