Black Friday: 92% dos brasileiros consultam preços antes de comprar
Levantamento da unidade de pesquisa do UOL mapeou hábitos de consumo do brasileiro na data comercial
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A Black Friday, que neste ano acontecerá em 26 de novembro, é um momento muito aguardado pelos consumidores que buscam pelos menores preços. Segundo o estudo “Black Friday 2021”, realizado pela unidade de pesquisa da área de publicidade do UOL, 92% brasileiros pesquisam por preços de serviços e produtos antes de fazer compras na data, sendo que esta antecedência chega a ser de dois meses ou mais em 57% dos casos, ou um mês para 21% dos consumidores.
A pesquisa, que mapeou as intenções de compra do brasileiro na data, bem como as categorias de itens mais procurados, e os fatores que determinam a decisão de compra, também mostrou que a intenção de compra na próxima Black Friday se manteve estável em relação ao ano anterior. Apesar da pandemia, 67% dos respondentes pretendem comprar na data deste ano, sendo que, no ano passado, o índice era de 69%. Quando considerados exclusivamente os entrevistados que declararam que compraram em 2020, o índice de intenção para adquirir novos itens na Black Friday deste ano sobe para 89%.
O estudo também analisou que além do preço, os principais fatores que influenciam uma compra online são: valor do frete ou frete grátis (55%), prazo de entrega (29%), credibilidade ou segurança ou site ou aplicativo (27%), cashback (25%) e facilidade no pagamento (24%). Neste cenário, as categorias mais procuradas pelos consumidores são: smartphones (46%), eletrônicos (43%), eletrodomésticos e informática (ambos com 35% das intenções de compra). Com a flexibilização das regras de isolamento, a pesquisa ainda apontou um aumento de 4% na intenção de compra de viagens, passagens e hospedagens na Black Friday deste ano em relação ao ano anterior.
Entre aqueles que pretendem comprar na Black Friday deste ano, 47% o farão apenas pela internet (6% a mais em relação ao ano anterior), 15% comprarão por lojas físicas (ou 4% a mais em relação a 2020) e 38% afirmam que usarão tanto a internet quanto lojas físicas. Quando questionados como a pandemia alterou a frequência de compras online, 53% dos participantes da pesquisa disseram que aumentaram a regularidade das compras digitais, em relação ao período anterior à pandemia, em março de 2020. Além disso, 75% dos consumidores afirmaram que, depois que a pandemia acabar, pretendem manter a atual frequência de compra pela internet.
O levantamento entrevistou 800 pessoas de todo o Brasil, de diferentes classes sociais (A, B e C), considerando uma divisão demográfica representativa, por meio de um questionário online na plataforma MindMiners, entre os dias 10 e 14 de junho.
**Crédito da imagem no topo: Antorti/iStock
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