O papel da marca para a Apple ultrapassar os US$ 3 trilhões
Capacidade de influenciar a escolha, exercer preço premium e inspirar lealdade de consumidores com linhas como iPhone e iMac são alguns dos fatores de sucesso da marca
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Amanda Schnaider
4 de janeiro de 2022 - 15h12
A Apple atingiu um valor de mercado de US$ 3 trilhões, cerca de R$ 17 trilhões, na tarde de segunda-feira, 3. Com isso, a gigante de tecnologia se tornou a primeira empresa a atingir esse valor. A fabricante do iPhone havia atingido o valor de US$ 1 trilhão, em agosto de 2018, e também foi a primeira a alcançar US$ 2 trilhões, em agosto de 2020.
Na segunda-feira, 3, as ações da empresa subiram 3%, chegando a US$ 182,88, o suficiente para fazer a companhia cruzar a marca de US$ 3 trilhões. Desde que Steve Jobs lançou o primeiro iPhone, em janeiro de 2007, as ações da Apple subiram cerca de 5.800%. Apesar de a empresa sofrer com a escassez de chips – no último balanço a companhia anunciou que as vendas de iPhones e acessórios não foram como o esperado –, a comercialização de iPads e Macs tiveram um bom desempenho.
A Apple é a marca mais valiosa do mundo há nove anos, de acordo com o estudo Best Global Brands da Interbrand. Para Rodrigo Marques, diretor executivo da consultoria global de marcas, isso se deve à sua capacidade de influenciar a escolha, exercer um preço premium e inspirar um senso de lealdade em seus consumidores, que navegam entre cada vez mais produtos e serviços de seu ecossistema.
“O resultado financeiro é consequência disso e, ao mesmo tempo, uma dimensão importante da nossa metodologia de avaliação financeira das marcas. Portanto, é de se esperar que a marca continue a sua trajetória de rápido crescimento em valor neste ano de 2022”, completa o executivo. Além da Apple, Amazon, Microsoft e Google aparecem nos primeiros lugares do ranking da Interbrand.
**Crédito da imagem no topo: Fit Ztudio/Shutterstock
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