Oi reposiciona marca com foco na internet por fibra
Livia Marquez, diretora de marca, explica estratégia por trás da nova campanha institucional desenvolvida por sua equipe com as agências NBS, Artplan, Hífen e Cravo
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Caio Fulgêncio e Caio Fulgêncio
25 de abril de 2022 - 11h34
Com a mensagem “Simples. Poder. Fazer.”, a Oi anunciou um reposicionamento de marca direcionado para o serviço de internet por fibra. Segundo a diretora de marca, Livia Marquez, as transformações internas acompanham uma série de outras mudanças vivenciadas pela empresa, como um processo de recuperação judicial, que incluiu a venda da operação da Oi Móvel (para a Tim, Claro e Telefônica Brasil).
Com o rebranding, a Oi quer resgatar a proximidade com os clientes e contribuir no crescimento do acesso dos brasileiros à internet residencial. Os investimentos da empresa em fibra ótica ocorrem há pelo menos dois anos. A novidade, porém, diz respeito à inclusão de parcerias com players de educação, entretenimento e instituições financeiras nos planos oferecidos aos usuários.
“A gente deixa de ser uma empresa totalmente focada em telecom e se transforma, caminhando para uma plataforma digital, que vai estar conectada por meio da fibra. A gente vai plugar diferentes serviços, de diversas áreas. Essas parcerias vão aparecer mais a partir do terceiro trimestre do ano”, anuncia a diretora.
Para Oi, experiência do consumidor é chave
O lançamento oficial da campanha institucional – desenvolvida em conjunto pelo marketing da companhia com as agências NBS, Artplan, Hífen e Cravo – está marcado para esta terça-feira, 26. “A Oi mudou. Queremos mostrar a simplicidade da empresa, a forma clara e assertiva que ela trabalha, e queremos uma nova chance de sermos avaliados pelas pessoas. Não é só uma campanha, estamos iniciando uma jornada”, acrescenta Livia.
Com uma dívida de mais de R$ 65 bilhões, a Oi entrou em recuperação judicial em 2016, para a venda de cinco ativos: telefonia móvel, torres, centros de dados, TV por assinatura e fibra ótica. Conforme a empresa, além do serviço móvel, já foram concluídas as operações de venda das Unidades de Torres, Datacenters e do controle da Unidade de Infraestrutura para a Globenet Cabos Submarinos S.A., controlada por fundos do BTG Pactual.
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