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Os novos planos para os parques de São Paulo

Atrações musicais, conexão com ciclofaixas, incubadora de startups agro e mídia OOH são foco da Reserva Novos Parques Urbanos, que ganhou concessão de Villa-Lobos, Candido Portinari e Água Branca


16 de agosto de 2022 - 6h00

Parque da Água Branca e os demais receberão reformas e melhorias nas estruturas (Crédito: Divulgação)

O Reserva Novos Parques Urbanos assinou na quarta-feira, 10, a concessão dos parques urbanos Villa-Lobos, Candido Portinari e Água Branca junto ao Governo do Estado de São Paulo. A empresa pretende trabalhar na modernização das estruturas ampliando as ofertas de alimentação, lazer, estacionamento e sanitárias, além de se responsabilizar pelos custos operacionais de limpeza e vigilância. O grupo, sob o nome de Reserva Paulista, já controla o complexo formado pelo Zoológico, Zoo Safári e Jardim Botânico, também em São Paulo, desde dezembro de 2021,

O grupo, que assume a organização dos parques em setembro deste ano, terá que realizar um investimento de R$ 61,6 milhões durante os 30 anos de contrato. O sócio gestor do Reserva Novos Parques Urbanos, Heraldo Evans, explica que a empresa está produzindo masterplans para apresentar à secretaria do meio ambiente para a aprovação das novas medidas que devem ser adotadas. Após assumir os parques e conseguir as aprovações, as obras podem iniciar entre 90 e 120 dias.

Os planos da empresa são semelhantes aos que já estão sendo aplicados no complexo Zoológico, Zoo Safári e Jardim Botânico, que alcançou crescimento de 41,3% no número de visitantes em comparação ao primeiro semestre de 2019. Segundo Evans, é importante que a empresa preserve as estruturas tradicionais e históricas desses parques, mas modernize algumas, sem afetar as visitações. No entanto, para os parques, a concessionária não poderá cobrar ingressos.

Desse modo, o Reserva Novos Parques Urbanos pretende trazer mais atrações musicais, privilegiar a prática de esportes, conectar a ciclofaixa do rio Pinheiros ao Parque Villa-Lobos (iniciativa da concessionária CCR), melhorar as estruturas já existentes na Água Branca por meio de reformas, desenvolvendo um lugar onde empresas e startups do agro tenham um hub para trabalhar, se transformando em uma incubadora de ideias, semelhante ao Cubo do Itaú. “O Villa-Lobos já tem uma vocação, vamos ampliar essa possibilidade com serviços de bicicletas, trazer o serviço para dentro do parque e fazer outros pontos de contato” diz.

Além disso, a administradora deve contratar uma assistente social que estará em tempo integral nos parques para realizar iniciativa de se conectar com a comunidade por meio de projetos sociais, integrando as pessoas aos serviços que os parques podem oferecer.

Na parte comercial, a empresa abrirá uma concorrência para contratar uma fornecedora de serviços out of home com o objetivo de integrar o ambiente dos parques e trazer mais marcas. Além disso, um projeto de design integrará as parceiras ao cenário já existente. “Queremos um projeto que não agrida a natureza e gere lucro. Vamos criar produtos com exposição de marcas e parceiros”, explica o executivo.

Para isso, a empresa conta com uma equipe comercial que está sendo ampliada para pensar nas iniciativas voltadas para ações no parque, como é o caso da Roda Gigante, no Portinari; e a Pista de skate da Vans e a Vila de Natal, no Villa-Lobos.

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