Bancos seguem na liderança do ranking de marcas mais valiosas
Ranking Brand Dx das Marcas mais Valiosas em 2022 apresenta crescimento de 22% na soma das cem marcas mais valiosas
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Taís Farias
14 de novembro de 2022 - 6h01
Para as marcas, o ano de 2022 vai chegando ao fim marcado por uma série de complexidades. O avanço da vacinação e a gradual retomada dos serviços e eventos foram acompanhados por conflitos geopolíticos que impactaram a cadeia global de produção. No Brasil, a pauta foi tomada pelas eleições mais polarizadas desde a redemocratização do País. Os últimos dois meses do ano ainda reservam dois picos comerciais: a Copa do Mundo e a Black Friday. Apesar dos percalços, o Ranking Brand Dx das Marcas mais Valiosas em 2022 apresenta um resultado positivo.
A soma do valor das cem marcas mais valiosas atingiu R$ 457 bilhões, um crescimento de 22% em relação ao ano anterior. A comparação com 2021 também traz um movimento mais uniforme. Das 100 marcas mais valiosas apontadas pelo ranking, 85% tiveram aumento de seu valor, enquanto 15% apresentaram queda. No período anterior, entre as 70 marcas mais bem avaliadas, 40 registraram crescimento e 30 perderam valor.
Os bancos continuam sendo o setor com maior relevância no ranking, correspondendo a 31% do valor total das marcas mais valiosas do País. O segmento financeiro é seguido pelo de veículos, responsável por 15%, bebidas alcoólicas 6% e o varejo 5%. No que tange as marcas, o Itaú manteve sua posição na liderança com valor de marca avaliado em R$ 41 bilhões. A segunda posição foi ocupada pelo Bradesco, pelo segundo ano consecutivo, com R$ 32 bilhões. Banco do Brasil também manteve a terceira colocação, com R$ 26 bilhões de valor de marca.
Entre as dez primeiras, ainda estão Caixa (R$ 19,8 bilhões), Skol (R$13,9 bilhões), Samsung (R$ 11,6 bilhões), Vivo (R$10,4 bilhões), Toyota (R$10,13 bilhões), Volkswagen (R$10,12 bilhões) e Natura (R$9,9 bilhões). A novidade foi a entrada de Volkswagen na relação e a saída de Magazine Luiza, que em 2021 ocupou a quarta posição.
Para chegar aos resultados, foram analisadas quatro mil marcas em 50 setores da economia, além de uma pesquisa com 24 mil pessoas entre agosto e setembro de 2022. A Brand Dx se utiliza da abordagem do uso econômico com fluxo de caixa de marca descontado pelo método do Royalty Relief. Na prática, o método se baseia em fluxos de lucros futuros que podem ser gerados pela marca. Para isso, são combinadas a força da marca e dados financeiros e de negócios. Assim, a companhia estima os lucros e o valor presente das marcas analisadas.
Na etapa de avaliação da força da marca, são considerados 29 indicadores de performance que passam pela comunicação, posicionamento e reputação até a experiência com canais, produtos e serviços. Confira o ranking completo:
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