Justiça autoriza Kirin a assumir a Schincariol
Acionistas minoritários da companhia brasileira já preparam recurso contra a decisão
Justiça autoriza Kirin a assumir a Schincariol
BuscarJustiça autoriza Kirin a assumir a Schincariol
BuscarAcionistas minoritários da companhia brasileira já preparam recurso contra a decisão
Meio & Mensagem
11 de outubro de 2011 - 4h45
Depois de quase dois meses sem novidades, a venda da Schincariol para a Kirin volta a ter desdobramentos. Nesta terça-feira 11, a Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a liminar que suspendia a compra de 50,45% pertencentes aos acionistas majoritários da Schincariol (os irmãos Adriano e Alexandre Schincariol) pela companhia japonesa.
Os desembargadores, em decisão unânime, reconheceram o direito de preferência de compra da companhia pelos sócios minoritários da Schincariol (José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol Junior, primos de Adriano e Alexandre) que entraram com o pedido pela suspensão da venda. Mas entenderam que o fato de os minoritários não efetuarem depósito de valor similar ao oferecido pela Kirin (cerca de R$ 4 bilhões) era incompatível com o interesse na negociação com os majoritários.
Informalmente, os japoneses, como já sinalizaram anteriormente, reafirmam a intenção de manter os acionistas minoritários em posições estratégicas da Schincariol. Mas não confirmam a possibilidade de fazerem uma oferta pelos 49,55% da companhia pertencentes à Jadangil.
Na prática, a decisão confere a Kirin o poder de assumir a gestão da companhia de bebidas brasileira. Mas a disputa judicial ainda está longe de fim. Na tarde desta terça-feira, a Jadangil divulgou nota oficial informando que já prepara recurso contra a decisão.
Compartilhe
Veja também
Multiverso Experience: como é a nova exposição em homenagem a Pelé
Iniciativa conta a história do Rei do Futebol, além de trazer itens pessoais do jogador
Rebranding da Jaguar divide opiniões entre o público
A marca de automóveis britânica diz que seu novo visual é uma "celebração do modernismo", mas os críticos apontam o contrário