Arcor reve atuacao no Brasil
Empresa argentina vai investir R$ 100 milhões para redirecionar os seus negócios das balas e chicletes para a categoria de chocolates
Empresa argentina vai investir R$ 100 milhões para redirecionar os seus negócios das balas e chicletes para a categoria de chocolates
Janaina Langsdorff
31 de janeiro de 2012 - 10h00
Fundada em 1951, na cidade de Arroyito, em Córdoba, na Argentina, a Arcor é famosa pelas suas balas, chicletes, entre outras guloseimas, fabricadas no Brasil desde 1981. Mas a fabricante das marcas 7 Belo, Butter Toffees, Poosh, Kid´s, Tortuguita, Aimoré, Triunfo, entre outras, pretende investir agora R$ 25 milhões para elevar a sua presença no mercado de chocolates, hoje dominado pela Kraft Foods, com a marca Lacta, além das rivais Garoto e Nestlé. O aporte acontece em função da desigualdade no crescimento das vendas de ambas as categorias. Enquanto os chocolates cresceram 13% em valor em 2011, para R$ 5,6 bilhões, as vendas de guloseimas permanecem na casa dos R$ 2,5 bilhões ao ano no País.
Conduzido por Oswaldo Nardinelli, que há oito meses deixou a Kraft para assumir o cargo de diretor geral da operação brasileira da Arcor, o plano prevê ainda um montante de R$ 25 milhões entre ações promocionais e merchandising, e outros R$ 60 milhões para duplicar a produção de chocolates na fábrica de Bragança Paulista (SP) e também a de balas na unidade instalada em Rio das Pedras (SP). Hoje, a Arcor possui quatro mil funcionários espalhados por um total de cinco fábricas no Brasil. O objetivo de Nardinelli é dobrar o atual faturamento de R$ 1,8 bilhão até 2016.
As cifras do marketing também devem ser 50% maiores este ano para explorar as variantes saudáveis das linhas de biscoitos, como o novo Cereal Mix, da Triunfo. A Arcor, que opera no setor com as marcas Triunfo, Aymoré, Danix e Break’Up, por meio da joint venture firmada com a Danone em 2004 – detém 6,7% de participação na categoria de biscoitos, que sofre com a concorrência das barrinhas e até dos chocolates. O setor se mantém estagnado, com uma movimentação da ordem de R$ 7 bilhões ao ano no Brasil.
Compartilhe
Veja também
Banco do Brasil recria faces de personalidades negras
Instituição financeira utilizou IA para recriar as faces de Maria Felipa, Tereza de Benguela e Luiza Mahin que eram retratadas sem rosto
São Silvestre atrai marcas para 2024 e já prepara a 100ª edição
Tradicional corrida de rua bate recorde de participação de marcas neste ano e já prepara as celebrações dos 100 anos, que serão celebrados em 2025