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Nokia corta previsao de lucro

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Nokia corta previsao de lucro

Multinacional finlandesa reduz US$ 3,5 bilhões da sua previsão de lucro para 2012 devido à queda nas vendas de smartphones


11 de abril de 2012 - 12h00

A Nokia reduziu US$ 3,5 bilhões da sua previsão de lucro para 2012. De acordo com informações da companhia finlandesa publicadas nesta quarta-feira, 11, no site da agência de notícias Bloomberg, a margem operacional dos primeiros três meses para aparelhos e serviços ficou em torno de 3%. Segundo a Nokia, o corte foi feito devido ao encolhimento das vendas de smartphones na Índia, Oriente Médio, África e China.

“Parece que 2012 já é um ano perdido para a Nokia e o cenário para 2013 e para o futuro da companhia também são incertos”, disse Thomas Langer, analista do banco WestLB, sediado em Dusseldorf, na Alemanha, em entrevista à Bloomberg. Há 14 meses, a Nokia mudou o sistema operacional dos seus smartphones, que passaram a utilizar o sistema Windows Phone, da Microsoft, em substituição ao Symbian que, na visão da empresa, já não era mais capaz de competir com o Android, do Google, e o iOS, presente nos iPhones da Apple.

Mesmo assim, os resultados minaram. A receita gerada pelos smartphones alcançou a soma de 1,7 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2012, o equivalente a 12 milhões de aparelhos, uma queda de 50% em ambas as medições. A aposta da Nokia para recuperar a dianteira do setor, perdida em 2011 para a Samsung e depois para a Apple, é a linha Lumia, que vendeu mais de dois milhões de aparelhos no primeiro trimestre de 2012. No Brasil, as vendas do Lumia Windows Phone começaram no último dia 22 de março, com a oferta dos modelos 710, que será fabricado em Manaus, e 800, importado da Finlândia. Por aqui, custarão R$ 999 e R$ 1.699, respectivamente.

Além da expansão da marca Lumia, a Nokia estuda outras alternativas para renovar o fôlego da operação, como a venda de ativos. A empresa fechou ainda acordos com sindicatos para cortar mil postos de trabalho na sua única fábrica localizada na Finlândia. Sob o comando mundial de Stephen Elop, a empresa pretende diminuir a sua linha de montagem de nove para cinco plantas, além de investir na construção de uma nova fábrica no Vietnã, voltada para celulares mais funcionais e com preços mais acessíveis.

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