Visa prepara seu ouro olímpico
Com os Jogos de Londres, a empresa viverá seu melhor momento como patrocinadora das olimpíadas. Quem dá mais detalhes é Kevin Burke, CMO global de core products da companhia
Com os Jogos de Londres, a empresa viverá seu melhor momento como patrocinadora das olimpíadas. Quem dá mais detalhes é Kevin Burke, CMO global de core products da companhia
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26 de julho de 2012 - 11h40
Uma das 11 cotistas globais dos Jogos de Londres, a Visa terá nestes dias a consolidação de seu melhor momento como patrocinadora olímpica, parceria construída há 25 anos. Para a competição que se inicia nesta sexta-feira, 27, a companhia ampliou o conceito de uma plataforma lançada para os Jogos de Pequim (2008), a “Go World”. A iniciativa surgiu como forma de celebrar os triunfos do esporte, mas, na ocasião, o foco estava no consumidor norte-americano.
Para Londres 2012, o objetivo da Visa foi tornar essa estratégia verdadeiramente global, estendendo seu alcance para mais de 70 países. Outra medida que fez a diferença na atual campanha olímpica foi trazer o público para dentro da ação. Para isso, foi criado o programa “Cheer” ou "Torcida Visa", na adaptação para o português.
Por meio dessa iniciativa, fãs de um esporte, de um atleta ou mesmo de um país poderão subir no Facebook vídeos, textos e fotos para apoiar seus eleitos e, desse modo, se sentirem parte de uma conquista olímpica, de uma medalha. A campanha, que começou com um filme que teve a ex-ginasta romena Nadia Comaneci como estrela, já gerou mais de 5,7 milhões de views, mais de 666 mil “curtir” e um total de 6,3 milhões de torcidas. Burke destaca a participação de dois atletas do time Visa no Brasil, Alison Cerutti e Emanuel Rego, do vôlei de praia, na campanha "Amigos", criada pela AlmapBBDO para destacar o cartão Visa como forma de pagamento, em vez do uso de dinheiro em espécie.
A decisão de criar um projeto sobre a plataforma já estabelecida se justificou pelos resultados gerados até então. “Vimos que havia um modo de continuar, de evoluir a plataforma, de fortalecê-la e de torná-la mais convincente, ajudando a incrementar nossos negócios e marcas”, explicou o norte-americano Kevin Burke, CMO global de core products da corporação. Em suas palavras, a associação da marca com as glórias desportivas – a empresa é também patrocinadora da Copa do Mundo da Fifa – permitiram impulsionar as transações feitas com Visa. Um número dado pela companhia, que não costuma abrir dados, indica o quanto a iniciativa foi bem-sucedida: a plataforma elevou o brand equity (segundo a Visa, o desempenho é 30% superior ao obtido por atividades não vinculadas aos megaeventos esportivos).
Embora os Jogos nem tenha começado, os projetos para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, já estão sendo alinhavados – e as informações são tratadas de forma confidencial. Burke não antecipou o que planejam, mas deu uma pista a respeito da campanha global ligada ao futebol que deverá estrear no ano que vem. A ação feita para estes Jogos de Londres é definida como “social by design” (orientada desde o princípio para a mídia social). A próxima estratégia global – ou seja, a da Copa – também seguirá essa linha.
No vídeo a seguir, Burke fala mais do programa criado para a torcida. Mais abaixo, confira trechos da entrevista publicada na edição 1519 de Meio & Mensagem, além de conteúdo exclusivo para o site.
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