New York limita venda de bebidas calóricas
Medida entra em vigor em março de 2013 e foi proposta pelo prefeito da cidade
Medida entra em vigor em março de 2013 e foi proposta pelo prefeito da cidade
Meio & Mensagem
13 de setembro de 2012 - 8h10
O Conselho de Saúde de Nova York confirmou, nesta quinta-feira 13, a proibição da venda, na cidade, de bebidas ricas em açúcar em tamanhos maiores do que 470 ml. A proposta foi encaminhada pelo prefeito Michael Bloomberg e teve oito votos a favor e apenas uma abstenção. A restrição não inclui os refrigerantes diet nem as lojas de conveniência e os mercados. A violação da determinação acarretará em multa de US$ 200 ao ponto de venda.
"É um passo histórico para se tratar de um problema de saúde tão relevante de nossa época", afirmou o secretário de saúde Thomas Farley, em anúncio feito após a votação.
A medida está prevista para entrar em vigor em março de 2013. Até lá, os opositores da medida, como os fabricantes de refrigerantes, prometem utilizar de todas as formas legais para reverter a decisão.
“Esta história não acabou”, disse Eliot Hoff, porta-voz da New York for Beverages Choices, entidade criada para fazer oposição à ideia do prefeito Bloomberg. “Estamos estudando todas as opções legais à nossa disposição. Continuaremos a levantar nossas vozes em oposição à proibição e lutar pelo direito dos nova-iorquinos em fazer suas próprias escolhas.”
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros