Danone reformula sua linha principal
Objetivo da companhia é expandir o consumo de iogurte e aumentar seu faturamento para R$2 bilhões até 2013
Objetivo da companhia é expandir o consumo de iogurte e aumentar seu faturamento para R$2 bilhões até 2013
Meio & Mensagem
17 de outubro de 2012 - 1h46
A partir desta semana, nove itens do portfólio da Danone entrarão no mercado brasileiro, repaginados. Para aumentar o consumo e divulgar o relançamento da principal linha de iogurtes da companhia, a Danone vai se concentrar nos benefícios e valores nutricionais dos produtos.
Atualmente, o brasileiro ingere 6,5kg do alimento por ano – um a cada seis dias – e a expectativa da empresa é alavancar este valor para 10 kg.
O relançamento da linha é voltado para a família, de todas as classes sociais. Por isso os preços estarão entre R$1,29 e R$4,29 seguindo os valores baixos que compõem os itens de Activia e Danoninho, marcas líderes em vendas da empresa. A classe C é a maior consumidora destes produtos.
A divulgação contará com alto foco no ponto de venda. Estima-se que 29% dos clientes que entram no mercado não chegam à prateleira gelada. Dos consumidores que vão até a gôndola fria, 9% compram iogurte. A estratégia da empresa é atrair os consumidores e apresentar a prateleira de forma amigável, moderna e com um clima mais ameno.
Para este ano não haverá campanha massiva e a empresa está analisando como deverá fazer a comunicação em 2013. “Mas queremos destinar grande parte do investimento para isso”, afirma o diretor de marketing da Danone, Ricardo Vasques.
A Danone Brasil é a quarta maior operação do Grupo – atrás dos EUA, Espanha e França – e estima alcançar a terceira posição. No País, ela detém 38% do market share de produtos lácteos frescos (PLF). “Este é um mercado de cerca de R$ 5 bilhões, com grandes oportunidades”, declara o presidente da empresa, Mariano Lozano.
Por ano, o faturamento mundial do Grupo é de 20 bilhões de euros, sendo 58% deste valor relacionado à venda de iogurtes – 11,2 bilhões de euros.
Desde 2009 o objetivo da companhia no Brasil é dobrar de tamanho e até 2013 alcançar um faturamento de R$ 2 bilhões. Das 47 empresas que o Grupo possui no mundo, a terceira maior é brasileira.
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