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Brasileiro muda habito de compra na saude

Adesão aos convênios médicos cresce no País, especialmente com a Classe C


3 de dezembro de 2012 - 8h53

As marcas que operam no mercado privado de saúde assistiram à adesão de 11,4 milhões de pessoas aos convênios médicos nos últimos seis anos. Segundo dados de uma pesquisa feita pela Aon Hewitt Brasil e publicada na edição desta segunda-feira 3 pelo jornal Valor Econômico, o volume de exames solicitados pelos 48,6 milhões de usuários de planos de saúde existentes hoje no Brasil aumentou 29%, a quantidade de consultas cresceu 8,3% e a alta entre as internações foi de 7,4%. O levantamento da Aon foi realizado com 350 mil donos de planos de saúde nas principais capitais do País.

Dois fatores explicam esse cenário. O primeiro está ligado à ascensão da renda do brasileiro, especialmente com a movimentação da Classe C, que passa cada vez mais a ter acesso aos convênios. “O consumidor mudou o hábito de compra da saúde. Antes, o indivíduo ia ao pronto-socorro somente quando suspeitava de algo sério. Hoje, ele não se arrisca mais”, resume Claudio Tonello, Claudio Tonello, diretor executivo de marketing e comunicação da Rede D´Or São Luiz. Recentemente, o hospital lançou o Smart Track, novo sistema de triagem de pacientes nos prontos-socorros da marca, a fim de diminuir a sobrecarga de pacientes.

“As pessoas querem fazer valer o seu direito de usufruir do convênio e não querem mais enfrentar a demora para marcar uma consulta”, confirma Tonello. De acordo com determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o prazo para marcar uma consulta é de sete dias, exceto os agendamentos com psicólogos e nutricionistas, que sobre para dez dias.

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