O toque brasileiro da Renault-Nissan
Carlos Ghosn, presidente das montadoras, projeta o cenário do setor de automóveis para os próximos anos
Carlos Ghosn, presidente das montadoras, projeta o cenário do setor de automóveis para os próximos anos
Fernando Murad
9 de janeiro de 2013 - 8h30
Um dos mais influentes e bem pagos executivos do mundo, o brasileiro naturalizado francês Carlos Ghosn é o homem por trás do ressurgimento de duas grandes marcas do segmento automobilístico. De 1999, ano da formação da parceria comercial e industrial entre a Renault e a Nissan e quando assumiu a combalida montadora japonesa, para 2011, o volume de vendas de veículos do conglomerado passou de 4,9 milhões de unidades por ano para oito milhões por ano — número que também inclui o desempenho da marca russa Lada —, e o faturamento ultrapassou a casa de 120 bilhões de euros. No Brasil, a Renault vendeu 166,7 mil unidades (alta de 6%) e a Nissan 79,8 mil (+83,5%) entre janeiro e novembro do ano passado, consolidando suas posições no ranking nacional de vendas. Nesta entrevista, o presidente da Aliança Renault-Nissan projeta o cenário do setor para os próximos anos, destaca a importância do Brasil e dos países em desenvolvimento para o plano de crescimento do grupo e detalha os planos de investimento e as metas das montadoras para o mercado brasileiro nos próximos anos.
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