Rodrigo de Abreu assume a TIM
Executivo deixa a presidência da Cisco para a assumir o desafio de melhorar a imagem da TIM junto ao mercado e aos consumidores
Executivo deixa a presidência da Cisco para a assumir o desafio de melhorar a imagem da TIM junto ao mercado e aos consumidores
Meio & Mensagem
7 de fevereiro de 2013 - 2h30
Rodrigo Modesto de Abreu acaba de ser eleito pelo conselho de administração da TIM como o novo presidente da operadora, em substituição a Andrea Mangoni, que renunciou nesta quarta-feira 6 do cargo. Abreu, que atuava como presidente da Cisco, começa sua gestão na TIM no próximo dia 4 de março, tendo o desafio de melhorar a imagem da marca, a campeã de queixas na Anatel, junto ao mercado e aos consumidores.
A decisão foi anunciada por meio de fato relevante que acaba de ser divulgado. Do total de 20 anos de carreira de Rodrigo Modesto de Abreu no mercado brasileiro de telecomunicações e tecnologia da informação, os últimos sete foram dedicados à Cisco. Abreu, que foi ainda presidente da Nortel Networks no Brasil e CEO da Promon Tecnologia, é formado em engenharia elétrica pela Universidade de Campinas e possui ainda MBA pela Stanford Graduate School of Business.
Antes de Mangoni, o presidente da TIM era Luca Luciani, que também abriu mão do cargo, só que em meio a investigações da Promotoria Pública de Milão sobre suposta fraude na recarga de seis milhões de chips na Itália. De acordo com a investigação, a operadora fazia recargas no valor equivalente a R$ 0,01 apenas para manter as linhas ativas.
Cenário
A TIM encabeça o volume de queixas registradas no primeiro relatório trimestral de avaliação da qualidade das empresas de telefonia, que se refere ao desempenho verificado entre os meses de agosto e outubro de 2012, divulgado nesta quarta-feira 6 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
De acordo com o levantamento, as reclamações, feitas no call center da agência reguladora, chegaram a atingir quatro mil registros em agosto, 3,8 mil em setembro e 3,7 mil em outubro. Em seguida, está a Claro, com 2,2 mil queixas em agosto, 1,7 mil em setembro e 2 mil em outubro. A terceira da lista é a Oi, com 1,6 mil reclamações em agosto, 1,7 mil em setembro e 1,3 mil em outubro. A única que não aparece é a Vivo.
Segundo o documento da Anatel, 39% das falhas nos serviços de telecomunicações são originadas do sistema de transmissão. A instabilidade no suprimento de energia elétrica (26%), problemas com hardware (11%) e com softwares (9%) também estão entre os obstáculos para a melhoria do acesso às redes de dados, uma das principais deficiências da telefonia brasileira atualmente.
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