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Lollapalooza abre suas portas para… 2014

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Lollapalooza abre suas portas para… 2014

Geo prepara a 2ª edição do evento, que acontece neste feriado de Páscoa - com shows de bandas como Pearl Jam, Black Keys e Planet Hemp -, e já planeja o festival no ano da Copa


26 de abril de 2013 - 12h40

Seis palcos no Jockey Club e mais um line-up de atender gostos os mais variados, com atrações distribuídas em três dias, representam o tamanho do desafio que a Geo Eventos tem para este feriado da Páscoa (29, 30 e 31 de março), quando acontece o Lollapalooza 2013, festival internacional que trouxe para o Brasil no ano passado. Para montar essa verdadeira cidade, a organização contratou cinco mil pessoas para atuarem mais diretamente na montagem do Lolla, como o evento também é conhecido. A TV Meio & Mensagem percorreu o espaço e conferiu como estão esses preparativos.

Esta é a segunda edição do festival no Brasil, que cresceu neste ano, ganhando um dia extra, o que ampliou a capacidade de público, chegando agora a 180 mil pessoas (contra 135 mil pessoas em 2012). O primeiro Lolla teve como um dos grandes chamarizes a banda Foo Fighters, que se apresentou no palco principal, chamado Cidade Jardim. Nesta edição, outro peso pesado da música ocupará o mesmo espaço: Pearl Jam – os demais headliners desse palco são The Killers e Black Keys. Se no primeiro ano, a área foi invadida por 75 mil pessoas, a expectativa da Geo desta vez é que o público se distribua mais pelos três dias de evento. Calcula-se que chegariam a 60 mil por dia, facilitando a circulação do público e mesma a venda de produtos e bebidas ao longo do festival, uma das queixas que a organização captou em relação ao primeiro ano.

Outra novidade desta edição foi a negociação que a Geo fez com o sistema de transporte público de São Paulo. Para a sexta-feira e para o domingo, os trens do metrô e da CPTM funcionarão até à 0h15, facilitando a opção do público por essa via, em vez de recorrer a carros e táxis. No sábado, o trem e o metrô funcionam normalmente até à 1h.

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Ajustes no mercado

Em reportagem publicada na edição impressa de Meio & Mensagem (publicada nesta segunda-feira, 25, e exclusiva para assinantes), o CEO da Geo, Leonardo Ganem, afirmou que “o cobertor está curto” no setor de shows e entretenimento no País. O mercado passa por fase de ajustes, conforme revelaram executivos e empresários desse segmento ouvidos para a matéria. Isso porque há uma disputa por patrocinadores e porque a moeda para negociar shows (dólar) já não favorece as empresas promotoras. Um sinal dessa fase de ajustes foi o cancelamento do festival Sónar (leia mais em "Edição brasileira do Sónar é cancelada").

No caso da Geo, o Lollapalooza é uma das apostas. Junto com o Rock in Rio, que também acontece neste ano, ele atrai a atenção das marcas e, no entender de Ganem, torna mais difícil a obtenção de novos acordos para os outros players do setor.

Lolla 2014

Ganem também antecipou para Meio & Mensagem na reportagem da edição desta semana a realização do Lolla 2014 entre os dias 18 e 20 abril. O feriado de Páscoa foi escolhido para ser ocupado pelo evento, que assim procura se consolidar no calendário de shows do Brasil. Segundo o CEO da Geo, a data também mantém uma distância segura da Copa do Mundo, que será disputada a partir do dia 12 de junho no ano que vem.

A empresa considera que, dessa forma, poderá surfar a onda de investimentos que o País receberá e trabalhar com anunciantes que não estão entre os patrocinadores da Fifa, sofrendo menos com a forte disputa entre as marcas pela atenção dos brasileiros no primeiro semestre de 2014. Em 2014, com o festival consolidado entre os brasileiros, a Geo espera finalmente faturar com o evento. No primeiro ano, perdeu dinheiro. Nesta edição, deve fechar no azul. O Lolla 2012 teve dois patrocinadores e cinco apoiadores. Agora tem uma cota máster de patrocínio (Heineken) e 11 apoiadores. Ao contrário do que acontece com o Lolla Chicago, bilheteria não é a principal receita do evento no Brasil. É mesmo o dinheiro de patrocínio. Apesar de ter mais marcas em 2013, o valor não cresceu no ritmo desejado.

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