As marcas mais sedutoras do varejo
Havaianas, C&A e Cacau Show são citadas como as marcas mais sedutoras do varejo brasileiro pela capacidade de envolver, provocar e conectar o consumidor às suas histórias
Havaianas, C&A e Cacau Show são citadas como as marcas mais sedutoras do varejo brasileiro pela capacidade de envolver, provocar e conectar o consumidor às suas histórias
Janaina Langsdorff
16 de maio de 2013 - 3h15
Entrar em um dos pontos de venda da marca Havaianas é uma das experiências mais sedutoras que um consumidor pode vivenciar, segundo Beth Furtado, da Alia Consulting. Em apresentação realizada na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), na manhã desta quinta-feira 16, durante a Redesign 2013 – evento promovido pelo segundo ano consecutivo pela GS&MD, de Marcos Gouvea de Souza -, Beth cita ainda os holandeses da C&A e a Cacau Show, de Alexandre Costa, entre os demais negócios com lojas que seguem a tendência do varejo mundial, de passar de simples comércios com foco em vendas para ambientes de experimentação voltados para construção de marca.
O histórico de ousadias da C&A, desde as primeiras aparições do célebre garoto-propaganda da marca, o Sebastian, explica a presença da marca no estudo feito por Beth, enquanto a Cacau Show tem a sua participação garantida pela dinâmica de portfólio, parcerias e pela ousadia da rede no desenvolvimento de projetos especiais. A agressiva expansão da chocolateria também faz da Cacau Show uma marca sexy. “Eles abriram mil lojas em cinco anos”, observa a especialista em branding.
O Boticário, Fast Shop e Le Postiche também são mencionados no levantamento como exemplos de transformação, com espaços que criam descobertas, proporcionam supresas e ainda têm presença inesperada. “As ofertas são apresentadas aos poucos, fazendo com que o consumidor evolua em seu processo de descoberta, envolto num ar de mistério”, diz Beth Furtado, referindo-se a um dos atributos típicos de uma pessoa sexy. A metáfora compara ainda a postura do varejo com características, como sensibilidade, promessa, atitude, poder e inteligência. “Uma loja poderosa explora sutilezas para criar novas formas de atrair, provocar, instigar e envolver o consumidor o tempo todo com a sua história”, diz Beth, que acrescenta: “a grande síntese de uma loja inteligente é a simplicidade”.
Alerta
Apesar de oferecer alternativas já encontradas em varejos de outros países, as lojas brasileiras precisam acompanhar as mudanças. “O consumidor hoje viaja pelo mundo e absorve novidades que começam a ser procuradas e exigidas também no Brasil”, alerta Beth. Segundo ela, a experiência do pagamento também precisa ser revista. Hoje, a fila do caixa é um dos principais motivos de descontentamento do brasileiro e pode desmanchar o encanto de todas as ações e investimentos feitos anteriormente.
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