CBF aciona Johnson & Johnson na Justiça
Confederação alega que empresa, que é patrocinadora da Copa do Mundo, está utilizando símbolos da seleção brasileira em seus comerciais
Confederação alega que empresa, que é patrocinadora da Copa do Mundo, está utilizando símbolos da seleção brasileira em seus comerciais
Meio & Mensagem
18 de junho de 2014 - 11h43
Não é apenas a Copa do Mundo o foco de atenção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Fora das quatro linhas, a entidade iniciou um processo na Justiça contra a Johnson & Johnson, uma das patrocinadoras oficiais do torneio da Fifa. A CBF alega que a empresa está utilizando símbolos da seleção brasileira em seus comerciais na televisão – a tradicional camisa amarela. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a entidade máxima do futebol pede uma indenização de R$ 1 milhão. A Gillette, da Procter & Gamble, é patrocinadora da CBF.
Procurada pela reportagem de Meio&Mensagem, a Johnson & Johnson informou, por meio de um comunicado oficial, que “as cores da bandeira nacional são atributos de domínio público, que representam a brasilidade e o patriotismo e que não podem ser apropriadas indevidamente por nenhuma entidade privada ou de classe”. A companhia informou ainda que “vai defender seus direitos judicialmente”. Questionada por email, a CBF não se pronunciou até a publicação dessa matéria.
Ativações
A Johnson & Johnson foi confirmada como patrocinadora oficial da Copa do Mundo em 2011. Como parceira do segmento de cuidados com a saúde, a companhia pode realizar ações com marcas de suas três áreas de negócio: Produtos de Consumo, Farmacêutico e Aparelhos Médicos e Diagnósticos.
Neste ano a empresa criou a promoção “Seu lugar na Copa”, que envolveu marcas como Listerine, Sempre Livre, Sundown, Band-Aid e Johnson’s Baby, e distribuiu centenas de ingressos e outros prêmios para os consumidores.
Sundown também contou com uma promoção própria intitulada “Copa do Sol Sundown”. Lançada em 2013, foi a maior promoção da marca em 10 anos e sorteou 25 pares de ingresso para os jogos do Brasil na primeira fase, além de miniaturas do mascote Fuleco, coolers, bolas da Adidas, bicicletas, TVs e certificados de ouro no valor de um carro zero.
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