BB suspende patrocínio ao vôlei
Decisão foi motivada por relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que aponta irregularidades na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)
Decisão foi motivada por relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que aponta irregularidades na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)
Meio & Mensagem
11 de dezembro de 2014 - 8h29
Parceiro do vôlei brasileiro desde 1991, o Banco do Brasil suspendeu os pagamentos do contrato de patrocínio assinando com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A decisão foi motivada por um relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que identificou irregularidades na administração da entidade, como casos de favorecimentos e licitações viciadas e de gerenciamento impróprio de verbas.
O relatório foi feito a partir do Dossiê Vôlei, série de reportagens feita por Lúcio de Castro, repórter da ESPN. Antes mesmo da análise do CGU a publicação das matérias já havia provocado mudanças na estrutura da CBV e causado indignação em atletas e treinadores da modalidade. O valor do contrato entre BB e CBV não é divulgado.
Em comunicado, o Banco do Brasil “informa que suspendeu os pagamentos (…) e condiciona a retomada (…) e a continuidade do patrocínio à adoção imediata pela CBV de todas as medidas corretivas apontadas pela Controladoria Geral da União (CGU)" além de outras identificadas pelo banco como necessárias.
A CBV informou em nota oficial que “mesmo antes do relatório final, a nova gestão tomou providências visando implantar uma governança responsável e, acima de tudo, ética” e que a “determinação do presidente da CBV, Walter Pitombo Larangeiras, é para o cumprimento integral das medidas sugeridas pela Controladoria Geral da União”. Larangeiras assumiu o posto no lugar de Ary Graça Filho, atual presidente da FIVB.
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