WhatsApp desperta amor e rejeição
Campanha da Proteste pede para que operadoras não calem o aplicativo; ao contrário de suas concorrentes, TIM faz homenagem ao app
Campanha da Proteste pede para que operadoras não calem o aplicativo; ao contrário de suas concorrentes, TIM faz homenagem ao app
Meio & Mensagem
31 de agosto de 2015 - 3h07
O aplicativo de mensagens WhatsApp já é utilizado por mais de 50 milhões de brasileiros. Nos últimos meses, a ferramenta ganhou ainda mais visibilidade após as operadoras de telecomunicações se mobilizarem para impedir o uso do serviço alegando que ele e outros aplicativos como Viber, Messenger e Facebook são ilegais. A situação rendeu criticas do presidente da Vivo, Amos Genish, à ferramenta, alegando que ela é “pirataria pura”.
No último dia 20, as operadoras de telefonia reforçaram que pretendem entregar à Anatel um documento com embasamento econômico contra a ferramenta, conforme a Reuters. O questionamento da legalidade do produto envolve a utilização do número do telefone móvel do usuário, e não via um login, como o Skype. O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou, na ocasião, que o WhatsApp não é ilegal e reforçou posição contrária a qualquer regulamentação do serviço sugerindo “baixar as tributações das teles" e não "engessar o mundo da internet".
Para impedir que ações sejam tomadas contra o WhatsApp, a organização de defesa do consumidor Proteste lançou a campanha “Não calem o whatsapp”. De acordo com a entidade, o bloqueio do serviço desrespeita a garantia de neutralidade da rede garantida pelo Marco Civil da Internet. “Mesmo utilizando o número de celular do usuário, o serviço de voz do WhatsApp é oferecido por meio da Internet, não se trata de uma ligação tradicional, e se dá por meio de pacote de dados, que é diferente de uma ligação da telefonia”, diz a organização.
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