Caixa investirá R$ 83 mi no futebol em 2016

Fernando Murad
19 de janeiro de 2016 - 1h01

Principal patrocinadora do futebol brasileiro, a Caixa Econômica Federal investirá R$ 83 milhões na temporada 2016. O aporte inclui contratos com 10 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. São eles Flamengo (R$ 25 milhões), Cruzeiro e Atlético Mineiro (novidades entre os times parceiros do banco, cada um receberá R$ 12,5 milhões), Atlético Paranaense, Coritiba, Sport e Vitória (R$ 6 milhões cada), Chapecoense e Figueirense (R$ 4 milhões cada) e CRB (R$ 1 milhão). O montante ainda pode subir, pois Caixa e Corinthians ainda negociam renovação do acordo anual de R$ 30 milhões.

No ano passado os investimentos da instituição financeira nos times chegaram a R$ 110 milhões e incluíam mais times. Não foram renovados os contratos de Vasco da Gama (R$ 15 milhões), Atlético Goianiense (R$ 2,4 milhões), ABC e América (R$ 2 milhões cada um) e Asa (R$ 500 mil).

Segundo a presidente da Caixa, Miriam Belchior, os patrocínios ao futebol integram a estratégia mercadológica do banco, fortalecendo sua marca e colaborando com a profissionalização dos processos de gestão dos clubes, e já obedecem aos critérios estabelecidos no Profut, além de outras exigências legais que definem a comprovação de regularidade fiscal dos clubes.

“A vinculação dos patrocínios da Caixa ao Profut demonstra que o banco está alinhado a essa iniciativa do governo federal para a profissionalização do futebol: gestão fiscal, governança, fortalecimento do futebol feminino, melhoria das condições de trabalho dos atletas e formação de categoria de base”, afirmou em nota a presidente.

Além do futebol, esporte que patrocina desde 2012, o banco investe em uma série de modalidades olímpicas. No período de 2013 a 2016 destinará R$ 90 milhões para a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), R$ 35 milhões para a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), R$ 11,2 milhões para a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) e R$ 17 milhões para o ciclismo. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por sua vez, receberá R$ 120 milhões.