Apple divulga detalhes de sua primeira série
Produção, estrelada por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon, fala sobre programas matutinos da televisão estadunidense
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Thaís Monteiro
13 de novembro de 2017 - 14h44
Na semana passada, informações do portal Bloomberg News confirmaram que a Apple encomendou uma série estrelada por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon que abordará o universo da dos programas matutinos da televisão estadunidense, baseado no livro Top of the Morning, de Brian Stelter, repórter da CNN. Ainda que sem um nome oficial ou destino de transmissão (streaming ou canais de TV linear), o produto está previsto para o primeiro semestre de 2019 e já contará com duas temporadas.
Essa será a estreia da empresa de tecnologia no mercado de conteúdo televisivo. Em agosto, a marca anunciou um investimento de US$ 1 bilhão na compra e produção de filmes e séries no ano de 2018 e se comprometeu a relançar a série de ficção Amazing Stories (“Histórias Maravilhosas”, em português), produzida por Steven Spielberg e Bryan Fuller entre 1985 e 1987.
A investida, para Marcelo Forlani, fundador e editor do Omelete, deve ser um sinal de alerta aos serviços de streaming conhecidos e, principalmente aqueles que estão para lançar um VOD, como a Disney – que rompeu o acordo com a Netflix em agosto deste ano. “A apple, com computadores, celulares e tablets e Apple TV, tem uma base que já consome conteúdo por suas plataformas. É um esforço menor de convencimento do que ter que ‘vender’ um novo serviço do zero, como a Disney vai ter que fazer”, analisa. Sua percepção é de que o conteúdo será disponibilizado no iTunes ou na AppleTV.É um investimento modesto, se comparado aos US$ 6 bilhões orçados pela Netflix em conteúdo original neste ano. Mesmo assim, para Krishna Mahon, diretora de conteúdo das marcas History, A&E, Lifetime e H2 e dona do canal Imprensa Mahon no YouTube, é surpreendente para o primeiro ano de um novo negócio. “O movimento parece bastante estratégico e responsável. Vale lembrar o investimento de gigantes do conteúdo neste ano: US$ 2,5 bilhões (HBO); US$ 4 bilhões (ABC); e Amazon US$ 4,5 bilhões”, observa.
Por outro lado, a modéstia não se encontra no plano de encomendar duas temporadas para uma série que ainda não tem resposta do público. Essa jogada encontra opiniões divergentes entre os profissionais. Khishna diz que só o faria se as duas temporadas tivessem um impacto “gigantesco” no valor da produção como um todo. Já Marcelo acredita que a estratégia pode diminuir gastos e ganhar tempo para pós-produção e angariar publicidade. “Nada pior do que começar uma história sem saber se ela vai ter fim”, brinca.
As atrizes, que já contracenaram em Friends, também são produtoras do programa junto com o ex-executivo da HBO, Michael Ellenberg. Quem coordena a série é Jay Carson, produtor de House of Cards.
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