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Sem Guebel e Meira, Band busca estrutura enxuta em 2018

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Mídia

Sem Guebel e Meira, Band busca estrutura enxuta em 2018

Emissora concentrará liderança na figura de Andre Aguera, que irá gerir os departamentos artístico, jornalístico, de produção e comercial


6 de dezembro de 2017 - 15h57

 

Responsável por toda a programação televisiva do Grupo Bandeirantes, Diego Guebel deixou a emissora (Crédito: Divulgação)

Duas das mais importantes figuras da alta cúpula da Band já não fazem mais parte do quadro da emissora. Dias depois de anunciar aos funcionários a saída do vice-presidente executivo do grupo, Marcelo Meira, a Band enviou um e-mail aos seus funcionários comunicando a despedida de Diego Guebel, vice-presidente de Televisão e nome mais forte da área de conteúdo da casa.

Argentino, Diego Guebel foi contratado pela Band em 2011. Antes, ele já trabalhava com a emissora como CEO da produtora argentina Quatro Cabezas, criadora dos formatos CQC, A Liga e Mulheres Ricas, programas que fizeram sucesso na tela da Band. Desde então, ele foi assumindo a programação da casa até ser promovido a diretor geral da operação televisiva, coordenando toda a estratégia de programação e grade.

O anuncio da saída de Guebel foi dado por André Aguera, que acabou de assumir a vice-presidência executiva no lugar de Marcelo Meira. A Band não colocará outro profissional na vaga deixada por Guebel. As funções televisivas serão absorvidas pela própria liderança de Aguera e tratadas pelos respectivos diretores de área.

No texto, a que a reportagem teve acesso, Aguera elogia o trabalho de Guebel. “Diego sempre será lembrado pela casa pelo seu talento, profissionalismo e capacidade de trabalho e, a ele, reafirmamos nossos melhores agradecimentos por esse período”. O vice-presidente executivo ainda diz que a Band “deixa as portas abertas para que projetos comuns possam surgir no futuro”.

De acordo com apuração feita junto ao mercado, as saídas de Guebel e Meira tiveram como peso principal a questão financeira. Executivos de alto renome no mercado e com altos salários, ambos estavam caros para a atual situação da emissora, que vem procurando reequilibrar suas receitas após alguns percalços.

Neste ano, a Band também perdeu Marcelo Mainardi, executivo comercial que, por anos, liderou todas as negociações da casa – e que ocupava o posto de vice-presidente de comercialização. A função de Mainardi também não foi substituída e, inicialmente, a área passou para as mãos do próprio Guebel. Posteriormente, a emissora contratou Nilson Moyses, ex-executivo da Otima, como diretor comercial – ainda respondendo a Guebel (que, agora, passa também a ser supervisionada por Aguera.

Desde quando deixou de sublicenciar o direito de algumas transmissões de futebol da Globo – algo que também lhe rendia um bom faturamento – a Band deixou de ter uma importante fonte de renda. Atualmente, a grande aposta da emissora tem sido o MasterChef, reality que vêm sendo exibido praticamente sem interrupções na grade.

Para o ano que vem, a Band espera dar uma guinada nos negócios com a exibição da Copa do Mundo, cujas negociações com a Globo ainda estão acontecendo. A competição esportiva poderia trazer patrocinadores. Oficialmente, no entanto, o acordo ainda não foi fechado.

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