Influenciadores são importantes na decisão de compra
Pesquisa da Qualibest aponta que consumidores levam em conta opiniões de celebridades da internet para escolher produtos e serviços
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Victória Navarro
1 de abril de 2019 - 15h36
Entre os brasileiros que estão online, 71% seguem algum influenciador. Dentre o número de pessoas que estão conectadas a criadores digitais de conteúdo, 55% afirmam que costumam pesquisar a opinião de criadores digitais de conteúdo antes de efetivarem uma compra importante, 86% já descobriram um produto via influenciador e 73%, de fato, já adquiriram algo por indicação desse profissional da internet. Os dados são do estudo “Influenciadores digitais”, realizado por meio de questionário digital com 4.283 pessoas do Brasil entre 7 de março e 18 de maio de 2018 pela Qualibest. A metodologia também conta com etapa quantitativa, em que 16 pessoas aprofundaram suas opiniões em dois grupos de WhatsApp durante três dias.
De acordo com a pesquisa, entre os brasileiros que seguem algum influenciador, apesar dessas personalidades possuírem um papel importante como fonte de informação e influência em compras (50%), a confiança do consumidor também se concentra em amigos e parentes (56%), sites de reviews (37%), portais e blogs oficiais de marca (30%), vendedores e especialistas (26%), publicidade online (24%), propagandas em TV e rádio (16%), celebridades como cantores, esportistas e atores (8%) e anúncios impressos (4%).Quando o assunto é indicação de um produto ou serviço, Whinderson Nunes (6%), Felipe Neto (4%) e Carlinhos Maia (3%) são os mais confiáveis. Com menos de 2%, foram mencionados nome como Nando Moura, Maisa Silva, Nathalia Arcuri, Jout Jout, Thaynara OG e Lucas Neto. Essas informações também são da empresa de captação e análise de dados, porém, levam em conta uma amostra de 514 pessoas.
Relação influenciador, marca e consumidor
Para Daniela, a “aura de gente comum dos influenciadores permite que eles testem e falem de produtos com propriedade”. Uma vez que a credibilidade é o maior ativo de um criador de conteúdo digital, os seguidores levam em conta, segundo “Influenciadores digitais”, se o influenciador usa, experimenta e demonstra resultados de determinado produto ou serviço. Além disso, os seguidores estão atentos se a figura pública fala palavrões, é preconceituoso, age em prol da marca e não dos consumidores, dá opiniões sem embasamentos, posta vídeos em excesso e não é objetivo. “Palavrões quando dosados em influenciadores voltados para adultos são permitidos. Para crianças, nunca, os pais não querem alguém influenciando negativamente seus filhos. O influenciador tem o poder de influenciar, então precisa ser um bom exemplo a ser seguido”, fala a diretora.
Entre as mulheres fãs de celebridades da internet, 72% interessam-se por moda e beleza; 52%, por saúde e universos fitness; 51%, por culinária e gastronomia; 37%, por viagem e turismo; 37%, por design e decoração; 37%, por figuras públicas; e 29%, por religião e espiritualidade. Entre os homens, setores como humor e comédia (67%), games e jogos (54%), esportes (45%), ciência e tecnologia (41%), empreendedorismo e negócios (33%) e notícias e políticas (32%) são mais procurados.
Daniela diz que moda e beleza têm muito haver com teste de produtos. “O aval positivo do influenciador, portanto, impacta. Mas, é importante entender que muitos influenciadores são transversais às categorias. É difícil medir como impactam no mercado, mas um Winderson Nunes consegue vender uma viagem para São Miguel dos Milagres porque postou vídeo do seu casamento nesse local”.
Segundo o “Influenciadores digitais”, estudo da Qualibest, Facebook (92%), YouTube (89%), Messenger (80%), Instagram (74%) e Twitter (27%) são as redes sociais mais utilizadas pelos internautas. Porém, as plataformas preferidas pelos usuários são Facebook (43%), Instagram (26%) e YouTube (22%). As mulheres e pessoas até 29 anos estão mais imersos em redes sociais. Porém, internautas das classes A e B possuem maior repertório de conhecimento e uso de plataformas sociais – Facebook e Messenger são redes em que o uso por classe não se diferencia. Pessoas do Nordeste brasileiro são as que mais utilizam o Instagram, enquanto as do Sudeste usam mais o LinkedIn.
Entre os 71% brasileiros que seguem algum influenciador, 73% são mulheres e 69%, homens. Além disso, a idade impacta no hábito se seguir ou não um produtor digital de conteúdo: 81% possuem até 19 anos; 77%, de 20 a 29; 65%, de 30 a 39; e 52%, 40 ou mais. A classe A é a que mais segue algum influenciador, com 79%, ficando na frente da B, com 74%, e da C, com 67%. No Nordeste, 77% segue criadores digitais de conteúdo conta 68% nas regiões Norte, Centro e Oste.
*Crédito da foto no topo: Little Visuals/Pexels
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